Por Adriana Meneses

Foram apresentados a imprensa, na manhã desta sexta-feira (22), em coletiva realizada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública os dois indivíduos que fugiram das carceragens do Comando de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil na noite do último dia dia 10 de julho.

Rafael Santos Magalhães, 28 anos, e Félix Silva Neto, 28, são integrantes da quadrilha que assaltou no mês de maio deste ano as fábricas Maratá e Fruteb, localizadas no município de Itaporanga D´Ajuda e São Cristóvão, respectivamente. Eles juntamente com outros três comparsas foram presos nos estados de São Paulo e Goiás semanas após os crimes.

A fuga  

De acordo com o diretor do COPE, delegado Everton dos Santos, não houve facilitação para que ocorresse a fuga dos presos. Uma falha na manutenção das celas foi o fator primordial para houvesse a fuga.

“Nos do Cope ficamos muitos tristes com a noticia do domingo, um dia chuvoso, o pessoal do plantão não conseguiu enxergar o momento da fuga, nós ainda fizemos diligências na nossa retaguarda , porém eles foram rápido e alcançaram rapidamente o conjunto Veneza, onde subiram no ônibus e retornaram para o centro de Aracaju, dormiram em uma pousada onde conseguiram contato com familiares e amigos, que fizeram deposito nas conta deles. Com dinheiro em mãos eles foram para Maceió , depois Petrolina (PE), em seguida para Goias onde foram presos”, disse.
 

A operação

Ainda de acordo com Everton dos Santos, no momento da prisão, a dupla estava sozinha numa casa, localizada na região metropolitana da capital goiana. Ambos ainda tentaram escapar pelos fundos da residência, alugada há poucos dias, mas foram cercados, contidos e presos. “No momento em que fizemos o cerco na residencia eles não estavam dentro, os localizamos a 400 metros da residencia deles. Eles saíram de uma farmácia, fizemos o cerco , o Félix ainda conseguiu empreender fuga, tive que persegui-lo ainda 40 metros. Ele penetrou em uma residencia e consegui alcançar ele em um dos quartos”, ressaltou

A recaptura foi realizada por uma força-tarefa liderada pelo diretor do Cope, delegado Everton Santos, pelo coordenador do 1º Núcleo de Investigação do Cope, delegado André Baronto, pelo coordenador operacional da unidade, agente Thiago Cahino.

As ações contaram ainda com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de Sergipe, do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar de Sergipe, e do Departamento de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de Goiás.