A produção de leite em Sergipe está em pleno crescimento. O estado hoje é o segundo maior produtor do Nordeste e um dos principais do país. Entre 2023 e 2024 a produção leiteira teve um aumento de 22,6%, segundo estudo do Banco do Nordeste (BNB), feito com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O Alto Sertão do estado concentra os dois municípios com a maior produção, Poço Redondo e Nossa Senhora da Glória. É neste segundo que acontece até este sábado (17) a ExpoGlória, uma das principais feiras agropecuárias do estado, que reúne produtos, animais, empresas, instituições financeiras, insumos, maquinários e outros elementos ligados à produção leiteira. O evento mostra toda a força do segmento na região. 

Pela terceira vez no evento, o engenheiro agrônomo e especialista em produção animal, Maicon Paloschi, que é do Sul do país, disse que a grande parte dos seus clientes está concentrada atualmente na região Nordeste, e que Nossa Senhora da Glória, desponta no cenário nacional como uma nova área para investimentos. 

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Maicon destacou ainda que a produção leiteira no semiárido nordestino cresceu 25% no último ano, o que segundo ele, mostra o potencial de desenvolvimento da área e ainda a importância do trabalho do engenheiro agrônomo para este resultado. 

“Somos nós, profissionais da agronomia que orientamos e, muitas vezes, acalmamos os produtores. A silagem é responsável por 60% do custo de produção da fazenda, isso quer dizer que se o cultivo, a aplicação de inseticidas, a adubação forem feitos da forma correta, nós vamos ter um alimento com muito mais qualidade para o gado, com fibra boa fazendo com que a vaca gaste menos energia e produza mais leite”, explicou destacando três fatores que devem estar em equilíbrio na propriedade: produtividade, rentabilidade e custo com a terra.

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Durante a ExpoGloria é possível observar alguns exemplos de animais que mostram como o manejo adequado, sob o olhar de um engenheiro agrônomo traz resultados significativos. Durante a feira, acontece um torneiro leiteiro com vacas que chegam a produzir cerca de 100 litros de leite por dia, em três ordenhas. A competição estimula as boas práticas de manejo, valoriza os animais e mostra para o Brasil todo o potencial da bacia leiteira sergipana.