PMs retomarão movimento “tolerância zero”
Associações Unidas justificam que o Estado não cumpriu o acordo Cotidiano 05/09/2011 15h27 |Por Márcio Rocha
O desfile que marca as comemorações pela independência do Brasil, no dia 7 de setembro, não está ameaçado de ter a ausência dos policiais militares de Sergipe. A informação foi dada ao F5 News pelo sargento Jorge Vieira, presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE), que afirmou haver um consenso entre as Associações Unidas, entidade que aglutina todas as instituições representativas de classe da PM, em retomar o movimento “tolerância zero”, em prol da organização da carga horária e a exigência de nível superior para os policiais militares.
Segundo o sargento Vieira, o governo do Estado não cumpriu o acordo com a categoria e as demandas de carga horária e nível superior para os PMs não foi atendida, após a negociação que deu o ganho salarial para os militares. “O governo virou as costas novamente para os militares de Sergipe, o que motivou as associações unidas a voltar a se reunir e deflagrar novamente o movimento “tolerância zero”, para tentar negociar a questão da carga horária. Muitos militares estão trabalhando em seus dias de folga, o que é errado”.
Vieira deu a garantia que os militares participarão do desfile alusivo às comemorações da independência, desmistificando as informações indicativas de haver boicote por parte da categoria. “O sete de setembro é do povo, não é do governo, nem da polícia. Não faremos boicote nenhum ao desfile, lá nos perfilaremos e faremos nossa apresentação para o público presente”.
Na retomada do movimento, estão programadas várias ações a ser realizadas pelas associações militares. Não existe um calendário de eventos ainda definido, mas estes serão caracterizados por ações solidárias e feitas de forma ordeira para beneficiar a população.
“Faremos campanha de doação de sangue, doação de alimentos, inclusive de nossas quentinhas fornecidos pela própria corporação. Entre outras, ações. Também faremos nossas grandes passeatas com os soldados e tentaremos ser recebidos pelo governo, para que possamos ter nossas reivindicações atendidas”, afirmou Vieira.
O que deixa a corporação com um número reduzido de policiais é o desvio de função, atitude que manifesta insatisfação na tropa, pois mais de 800 policiais são desviados de forma regular, colocados à disposição de órgãos públicos para executar outras funções.
“Se contarmos os policiais desviados de função de forma extra-oficial, o número é muito maior. São vários policiais colocados a serviço de autoridades para serem porteiros, servir cafezinho e fazer segurança de políticos, entre outras funções que não são de nossa atividade. O que além de desvalorizar a categoria, desvaloriza o próprio policial”, disse com insatisfação, o sargento Vieira, que promete ações do movimento para a próxima semana.


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