Violência Urbana será um dos temas do Grito dos Excluídos
Cotidiano 02/09/2011 08h00 |Por Míriam Donald
(estagiária)
Iniciado no ano de 1995, o “Grito dos Excluídos” completa sua 17ª edição e acontecerá no próximo dia 7 de setembro, após o desfile cívico em comemoração ao aniversário da Independência do Brasil. A concentração do evento terá início da Praça Olímpio Campos por volta das 11h, que contará com a benção dos Bispos e apresentações culturais, estimando a presença de 1500 a 2 mil pessoas.
Com o tema “Vida em Primeiro Lugar. Pela Vida grita a Terra, por direito de todos nós”, o manifesto busca a união dos diversos movimentos sociais para tratar de questões pertinentes para a população, obter conquistas para o bem comum através da liberdade de expressão. O movimento conta com a presença de entidades, sindicatos como a Central Única do Trabalhador (CUT), o Movimento dos Sem Terra (MST), o Movimento dos trabalhadores Urbanos (MOTU), Sindicato do Professores e a Igreja Católica, assim como suas pastorais. Cada entidade levará sua pauta de reivindicações.
Segundo o Secretário da juventude da CUT, Roberto Silva, dentre as principais reclamações estão: redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais (CUT), Novo Código Florestal que carece ser revogada, redução da maioridade penal, violência urbana, juventude, não criação de uma usina nuclear para o estado, reforma agrária, entre outros.
Além das problemáticas expostas, Roberto Silva explica ainda, que o movimento social em questão tem o objetivo de discutir diversos problemas, inclusive o comunicado 42 do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA). O comunicado retrata os diversos problemas relacionados à reforma agrária, um dos problemas mais freqüentes, tanto no sentido de aumentar o alimento, proporcionando um produto mais barato e saudável quanto para os trabalhadores urbanos e rurais. “Isso pressiona ainda mais as periferias da cidade aumentando o risco de violência. Quem não tem condições de vida com qualidade, luta por uma condição de vida igual para todos” ressaltou.
Maioridade Penal - Questionado sobre o tema da Redução da Maioridade Penal, ele alega que isso se aplicaria à juventude jovem e negra da periferia e não seria um caminho.


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