Amorim: “conheço os bastidores e ninguém é melhor do que ninguém”
Há dois jornais vendidos ao governo, que abriga esposa de jornalista Política 12/04/2013 08h42 |Por Joedson Telles
Na manhã desta sexta-feira 12, o presidente estadual do PTB, o empresário Edvan Amorim, afirmou, na Ilha FM, ao radialista Gilmar Carvalho, que resolveu sair dos bastidores, onde sempre atuou, para se defender na mídia contra quem está denegrindo sua imagem, já que entende que durante a campanha não terá tempo para isso. Edvan enfatizou conhecer os bastidores e todos os políticos. Salientou que sabe como são feitos os entendimentos, os acordos de bastidores para uma eleição e sentenciou: “ninguém é melhor do que ninguém. Nada ficará sem resposta. Não matei, não roubei e não pretendo disputar nenhum cargo público, mas nada ficará sem resposta”.
Informado que o deputado estadual Zezinho Guimarães (PMDB) disse ao Jornal da Cidade, edição de hoje, que forças ocultas atrapalham o Proinveste, o empresário denunciou que há dois jornais sergipanos de circulação diária, cujas editorias de política estão vendidas ao poder público. Ratificando conhecer os bastidores da política, Edvan aconselhou selecionar as leituras. Ressalvando que a maioria dos jornalistas são sérios, Edvan denunciou também que há esposa de jornalista trabalhando em gabinete de autoridade do governo recebendo salários de R$ 12 mil por mês. “Então, essas matérias de política vistas nos dois jornais são altamente financiadas com o dinheiro público. Jornalistas, não todos, mas a minoria recebe dinheiro do poder público, esposa, filho, nora, para comprar a caneta, a tecla do computador que fará a matéria. Consciências compradas com o dinheiro público”, denunciou.
Indagado sobre a força do seu grupo e a sua liderança dentro do grupo – mesmo sem ter a caneta nas mãos -, Edvan Amorim, mais uma vez, destacou a força da palavra cumprida. Numa clara alusão à queixa do deputado estadual Adelson Barreto, que assegurou que o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) não cumpriu a palavra para que ele fosse candidato, mediante a vontade da população, Edvan explicou que o político precisa ter palavra.
“A palavra é tudo. Se você não acredita naquilo que você está propondo, é tudo uma farsa. Quer seja boa ou ruim a resposta tem que ser em cima de bases verdadeiras. Por que no dia em que você olhe venha se filiar ao meu partido que amanha você vai ter espaço político, vai ser candidato a isso ou aquilo o dia chega e você não cumpre, como vai acontecer depois um novo entendimento, uma nova conversa?”, indagou.


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