Belivaldo: 'vou fazer um apelo para não autorizar festas grandes no Réveillon'
Governador lembra que vacina, máscara e testes são indispensáveis para enfrentar pandemia Política | Por Will Rodriguez 30/11/2021 11h40 - Atualizado em 30/11/2021 11h40 |A preocupação mundial com a nova variante do coronavírus, a Ômicron, acendeu o alerta das autoridades de Saúde sergipanas, que já receberam do governador Belivaldo Chagas autorização para reforçar a vigilância epidemiológica no estado.
Embora desde o início do mês as restrições de atividades sociais estejam flexibilizadas, o chefe do Executivo já sinalizou que deve adotar medidas para evitar grandes aglomerações.
“Tudo menos enfrentar uma nova onda da covid-19. Não tem governador, prefeito que suporte e nem mesmo a população quer tudo fechado de novo. É preciso ter muito cuidado, por isso, vou fazer um apelo ao prefeito de Aracaju (Edvaldo Nogueira) e aos demais municípios, que não autorizem festas grandes no Réveillon”, disse Belivaldo em entrevista à imprensa, nessa segunda-feira (29), durante solenidade no município de Lagarto.
A orientação do governador deve ser formalizada na reunião do Comitê Técnico Científico do governo estadual, agendada para a quinta-feira (2). Embora os índices de internações e óbitos permaneçam num patamar baixo, Belivaldo ressalta a necessidade de manter as ações de enfrentamento à pandemia.
“É importante procurar a vacina, utilizar a máscara e testar. Graças a Deus nossos indicadores estão quase zerados, mas é preciso ter a garantia de que a pandemia vá embora”, afirmou Belivaldo Chagas.
Como o F5News antecipou em outubro, na capital sergipana não devem ocorrer eventos públicos na virada do ano justamente pela quantidade de pessoas que as festas dessa época costumam reunir.
O Brasil ainda não confirmou casos da nova cepa, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta segunda que a Ômicron apresenta "risco global alto", mas destaca haver incertezas sobre a ameaça real.
A variante motivou alerta diante do alto número de mutações, mas cientistas afirmam que ainda é preciso investigar se ela tem a capacidade de maior transmissão e de resistir à proteção da vacina.





