Código Florestal e a Crise da Água é discutido em audiência na Alese
Grupo deve se reunir para implementar Cadastro de Ambientação Rural Política 10/04/2015 12h00 |Por Fernanda Araujo
O plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) foi palco das discussões sobre o novo Código Florestal e a crise da água que assola o país, na manhã desta sexta-feira (10). A audiência pública foi convocada pela Frente Parlamentar Ambientalista de Sergipe, sob nova coordenação da deputada Ana Lúcia (PT), sucedendo o deputado federal João Daniel, de mesmo partido. Para os presentes foi exposto o filme A Lei da Água que conta a história do novo código florestal e a relação que ele tem com a escassez de água.
“São Paulo já está com essa crise hídrica diante o desrespeito a questão ambiental, e isso pode acontecer em outros estados também. O que a gente quer fomentar com o lançamento desse vídeo é a volta dos grupos de trabalho de acompanhamento da implementação do código florestal que já foram criados em todos os estados, com isso, o próximo passo vai ser: chamar o grupo para se reunir. Esse grupo é que vai ajudar o estado a implementar o código com a sua primeira ação que é o CAR – Cadastro de Ambientação Rural”, explica Rejane Pieratti (foto ao lado), da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional.
O Código foi implementado há três anos, no entanto, o desmatamento e a falta de consciência continuam no meio rural, é o que conta a ambientalista. “Alguns ruralistas acham que não precisa cuidar porque vai ter sempre. Agora, o pequeno produtor já tem a consciência, ele sabe que se não manter a nascente vai faltar água para ele, não vai conseguir produzir. É tiro no pé”, diz Pieratti.
Estiveram presentes o movimento de mobilização da sociedade civil pela revitalização do Velho Chico, representantes do Fórum Popular e do Fórum em Defesa da Grande Aracaju, o superintendente do Ibama/SE, Manoel Rezende, secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Matos, e de Amilton Rocha superintendente de Recursos Hídricos, da Semarh. A audiência foi realizada também Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Observatório do Código Florestal.
“Queremos colocar mais dois temas articulados na mesma Frente como as comunidades tradicionais e a segurança alimentar. Para você ter segurança alimentar precisa ter uma terra bem tratada, rio e uma nascente bem cultivada, manter as matas ciliares, porque tudo isso vai melhorar a qualidade de vida. Precisamos cada vez mais ampliar os debates sobre o nosso patrimônio ambiental que tem mostrado que tem limite e se não for cuidado os seres humanos serão prejudicados. Precisamos de uma educação ambiental na sociedade e na escola”, afirma a deputada Ana Lúcia.
Fotos: Fernanda Araujo/F5 News


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