Declaração de Samarone sobre fim do táxi lotação irrita Fábio
Prefeito diz que só ônibus não atende toda a população de Socorro Política 18/01/2012 08h49 |Por Joedson Telles
Na manhã desta quarta-feira, dia 18, o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique de Carvalho (PDT), não conseguiu esconder sua indignação com o fato de o superintendente da SMTT, Antônio Samarone, usar a imprensa para prevê que, em 90 dias, a Grande Aracaju não terá mais táxis lotação. "Vou defender o lotação em todas as instancias. Vai ser um caos: só os ônibus não atendem Socorro", justificou o prefeito, observando que a decisão atinge o taxista, o defensor e a população. "Querem acabar o que está organizado, enquanto tem muito carro rodando em Aracaju que não está organizado", denunciou.
Hoje, o serviço de taxis lotação não apenas em Socorro, mas também na Barra dos Coqueiros e em São Cristóvão, é sustentado por um Termo de Ajuste e Conduta (TAC) firmado no Ministério Público do Estado (MPE), há quatro anos. Na época, o MPE entendeu que o sistema de transporte coletivo não atendia a demanda e permitiu o lotação até a realização de uma licitação para o transporte público.
O prefeito também achou uma deselegância o fato de Samarone discutir a licitação sem convidar o município de Socorro - parte interessada, sobretudo, pelo fato de o sistema de transporte ser integrado. "40% do transporte não pode ser informado pela imprensa. Socorro tem que discutir e vou procurar o prefeito Edvaldo Nogueira. Vou discutir o gerenciamento do sistema. O povo de Socorro não pode pagar duas passagens para entrar em Aracaju. Não pode perder uma conquista de mais de 20 anos", observou Fábio Henrique.
De acordo com Fábio Henrique, o caminho, agora, é buscar o Ministério Público do Estado, o Governo do Estado e até o Poder Judiciário para garantir que a população de Socorro continue contando com o táxi lotação. "Socorro não vai abrir mão de sua autonomia. Se alguém quer acabar com a integração tem que aparecer de público e dizer isso. O TAC foi feito há quatro anos vamos rediscutir no MPE. Não houve avanço do coletivo para justificar a retirada do lotação. E vamos discutir a licitação. Aracaju não pode discutir sem Socorro", disse revelando um terrorismo psicológico imposto não apenas aos mais de 400 taxistas, que estarão desempregados em 90 dias, mas também a população. "Recebi inúmeras ligações dos taxiaste do povo preocupado. Vou lutar pelo lotação", prometeu Fábio


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