“Estão chiando porque não botei meu relógio para acertar pelo deles”
Edvaldo Nogueira não teme que o Setransp busque a Justiça Política 07/03/2012 08h30 |Por Joedson Telles
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), reagiu com tranquilidade ao saber que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp) cogita acionar a Prefeitura de Aracaju na Justiça, por conta do congelamento do preço das passagens de ônibus na capital. O prefeito salientou que respeita o Setransp, mas que administra para a população, e não para empresários. “Estão chiando porque não botei meu relógio para acertar pelo deles. É bom que entrem na Justiça porque eu sei o que faço”, reagiu, observando ter em mãos um estudo que respalda o congelamento.
Ao ser informado que o presidente do Setransp, Adierson Monteiro, teria dito que “todo final de gestão algum prefeito faz uma demagogia carnavalesca usando a questão do reajuste do transporte”, Edvaldo Nogueira negou que tenha agido desta forma. “Não é demagogia, mas não quero polemizar. O problema é que acharam que eu não ia fazer o que estou fazendo. Mas meu compromisso é com a população, e não com os empresários”, disse Edvaldo Nogueira.
Segundo o presidente do Setransp, nos últimos anos, a tarifa do transporte coletivo não mostra sintonia com a planilha de custo que foi aprovada pelos vereadores de Aracaju, e a decisão do prefeito agravará ainda mais o problema. "Nos últimos anos, as empresas investiram em mais de 250 veículos novos e tecnologias para melhorias no serviço. E ainda teremos o reajuste salarial dos rodoviários, entre outras coisas que reajustam a cada ano. Então, tudo que nós queremos é justiça. Por isso que sempre defendemos a licitação com seriedade, para que, no futuro, 2013, não tenhamos esse tipo de demagogia em Aracaju", reclamou Adierson, através de uma matéria enviada à imprensa na tarde de ontem.
Segundo Edvaldo Nogueira, o congelamento é fruto de um estudo feito no transporte coletivo de Aracaju. O prefeito disse que recebeu o resultado do estudo e analisou todos os papeis durante as suas férias, para saber que tomaria a decisão que já estava em sua cabeça, desde o ano passado. “Se não houvesse viabilidade econômica, não tomaria essa decisão. Mas percebemos que o sistema tinha condições econômicas de sustentar o não aumento da tarifa. Foi elemento básico da tomada da decisão”, explicou Edvaldo, observando também o processo licitatório.


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