“Não tinha outra saída”, diz Edvaldo sobre parcelar salário de dezembro
Política 25/01/2017 15h19 - Atualizado em 25/01/2017 15h58 |Por Will Rodriguez
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), respondeu nesta quarta-feira (25) as críticas à solução encontrada pela administração para pagar o salário do mês de dezembro, deixado em atraso pelo ex-prefeito João Alves Filho.
“Não tinha outra saída”, afirmou, esclarecendo que a medida é resultado de um acordo firmado junto à Caixa Econômica. “A Caixa não costuma fazer esse tipo de operação, mas depois que conseguimos conversar com o presidente, foi liberado para nós”.
A partir de fevereiro, a prefeitura vai efetuar o pagamento do salário de dezembro parcelado em 12 meses. O servidor que quiser antecipar o valor deve contratar um empréstimo pessoal junto à Caixa ou ao Banese.
A operação de crédito estará disponível jno próximo mês, os juros e encargos serão pagos pela Prefeitura, segundo Edvaldo. Essa medida, no entanto, depende da autorização da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).
Algumas categorias, como os médicos e assistentes sociais, rejeitaram a proposta da Prefeitura. A primeira já retomou a greve e a segunda deve cruzar os braços nesta sexta-feira (27).
Embora reconheça o direito dos trabalhadores à greve, nesta quarta Edvaldo voltou a citar as dificuldades financeiras encontradas na máquina administrativa. Ele lembrou o rombo de R$ 530 milhões, calculado pela sua equipe econômica.
“Encontramos dificuldades imensas, mas demos passos importantes. Cada vez mais não acredito em salvadores da pátria. Essa tarefa não é apenas minha, apenas de Eliane Aquino, mas de todos nós. Meu papel é liderar”, disse.
Edvaldo projeta um ano difícil e de apertos para colocar as contas em dia, mas garante que vai priorizar os pagamentos do funcionalismo.
“Vamos usar toda a arrecadação do IPTU para pagar os salários dos servidores. Em 25 dias estou resolvendo 70% dos problemas dos servidores públicos municipais, mantendo as prioridades: a saúde, a limpeza da cidade, e as escolas”, concluiu Nogueira.


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