Secretário de Comunicação questiona decisão do MPE
Para Cauê, divulgações na área de Saúde correspondem à realidade Política 09/04/2012 12h24 |Por Márcio Rocha
O secretário de Estado da Comunicação Social, Carlos Cauê, discordou do posicionamento da promotora do Ministério Público Estadual (MPE), Euza Missano, quando ela afirmou que as peças publicitárias da Secretaria de Estado da Saúde não condizem com a verdade do serviço de saúde pública de Sergipe. Para a promotora, as peças publicitárias estão incompatíveis com a situação da saúde no estado, e foi feito processo de comparação entre o que é divulgado e as condições do sistema. Euza destacou que a contextualização da publicidade foi analisada e comparada com a atividade desenvolvida.
Cauê afirmou não entender o que o MP quer ao recomendar que não seja desenvolvida pela Secom a sua atividade fim, que é executar a difusão das ações governamentais, em quaisquer que sejam os aspectos. Ele destacou que é um dever constitucional executar a comunicação dos órgãos, para fazer o público tomar conhecimento das ações governamentais.
“O Estado tem obrigação de prestar contas de seu serviço, das ações e seus atos governamentais. Eu não posso deixar de anunciar. O Estado inaugura um hospital e não vai anunciar? Entrega uma clínica em uma cidade do interior, e não vai dizer?”, questionou o secretário.
Para Cauê, existem dois tipos de publicidade. A campanha de utilidade pública, como as promoções de campanhas de vacinação e preventivas, por exemplo, e a propaganda institucional, a que trabalha as ações desenvolvidas pelo governo em prol dos cidadãos do estado.
A seu ver, os investimentos em publicidade são mínimos, em relação aos recursos aplicados na saúde pública, em desenvolvimento, estruturação e aparelhagem. São R$ 3 milhões gastos com publicidade na área de saúde do Estado, uma área que tem investidos, em novas ações, R$ 700 milhões por ano.
Cauê destacou que a publicidade feita não é enganosa e que as peças divulgam a realidade do sistema de saúde do estado, na qual os depoimentos são prestados por usuários que se dispõem a participar das peças.
O secretário também disse que há publicidade negativa por parte dos grupos políticos de oposição. Os interesses políticos prejudicam a imagem do governo. “Para a oposição tá tudo ruim, para eles o governo não faz obra, pela oposição, o governo não existe”, comentou Cauê. Para ele, não se pode ser usado como referência um setor minoritário que apenas desenvolve críticas sucessivas.


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