TCE quer devolução de gratificações de presidentes da Adepol e Sinpol | F5 News - Sergipe Atualizado

TCE quer devolução de gratificações de presidentes da Adepol e Sinpol
"Se estiverem recebendo, vão ter que devolver ao Estado", diz Clóvis
Política 31/01/2012 08h47 |


Por Joedson Telles

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Clóvis Barbosa de Melo, revelou, na manhã desta terça-feira, dia 31, que o TCE exigirá do presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil, Kássio Viana, e do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), Antônio Moraes, a devolução de todo o dinheiro público que foi usado para pagar gratificações aos dois sindicalistas. Clóvis não fará o mesmo com demais sindicalistas sergipanos pelo fato de atuar somente na área de segurança.

"Isso me deixou meio estupefato. Conversei com o delegado Jocélio Fróes, diretor do Darf (da Secretaria de Estado da Segurança Pública) e, mandei um técnico lá para verificar. Se estiverem recebendo gratificação de periculosidade, gratificação de atividade, eles vão ter que devolver este dinheiro ao Estado. Não podem receber. Eles têm direito de receber seus vencimentos. Mas a remuneração completa, não. Vou ter uma reposta, até a próxima segunda-feira, e, de imediato, vamos mandar que suspenda e a devolução", garantiu Clóvis.

O conselheiro entende que tanto Kássio quanto Moraes estão afastados de suas atividades para defender suas categorias. No entanto, avalia que isso não justifica o recebimento dos chamados vencimentos provisórios. "Eles não estão no exercício do cargo, como vão receber periculosidade? Gratificação de atividade, se não está na atividade? Receberão, sim, seus vencimentos básicos e aquelas gratificações que foram incorporados aos seus salários".

Sem negar que recebe as gratificações, Kássio Viana avalia que os sindicalistas não podem sofrer prejuízo algum em seus vencimentos quando estão defendendo sua classe. Segundo ele, se isso acontecesse, "feriria de morte" a liberdade do sindicalizado e a vontade de servir aos seus pares. "Ninguém iria entrar no sindicato, abrindo mão do seu salário completo, para ter prejuízo em seus vencimentos", diz, observando que a Constituição do Estado de Sergipe diz que o servidor licenciado para um sindicato não pode ter nenhuma perda.

O presidente do Sinpol, que também não negou que esteja recebendo gratificação mesmo fora da atividade, como reprova o TCE, disse que a discussão será travada com muita tranquilidade. "Vamos debater dentro do profissionalismo", disse sem esconder o carinho que tem por Clóvis Barbosa.

 

Com informações da Ilha FM

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