EDITORIAL: Obras que garantem saúde e qualidade ambiental
Brasil e Mundo 20/10/2011 06h34 |
Os Estados brasileiros estiveram, tradicionalmente, sob o governo de executivos cuja prioridade residia nas chamadas “obras faraônicas”, aquelas que demandam muito dinheiro público, mas garantem uma visibilidade em igual proporção.
Essa trajetória asfaltou o resultado que se verifica hoje em relação ao saneamento básico no país. O Atlas do Saneamento 2011, divulgado ontem pelo IBGE, registra, por exemplo, que menos de 10% dos municípios das regiões Norte e Nordeste têm algum órgão responsável pelo serviço de esgotamento sanitário.Consolida-se um quadro danoso ao meio ambiente e, em especial, à saúde pública, tendo em vista a gama de doenças associadas às más condições do setor, entre elas diarréia, dengue e leptospirose.
Denise Kronemberger, uma das pesquisadoras do projeto, disse à Agência Brasil que, em estados das regiões Norte e Nordeste, que contam com serviço de saneamento menos eficiente, as internações decorrentes de tais doenças podem alcançar até 900 para cada 100 mil habitantes - segundo ela, número bastante superior à média do país. Em São Paulo, por exemplo, o único estado em que quase todos os municípios dispõem de rede de esgoto, a relação é inferior a 100 internações por grupo de 100 mil habitantes.
Essas desigualdades regionais atestam que, ao menos nesse campo, o Brasil ainda está longe de ser um “país de todos”, como queria o governo do ex-presidente Lula.


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