Uma operação conjunta entre o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Divisão de Inteligência (Dipol) e do Departamento de Administração Penitenciária (Desipe) resultou na prisão de dois investigados de integrar uma associação criminosa envolvida em vários homicídios e tráfico de drogas e armas em Aracaju. 

Polícia Civil / reprodução

As investigações tiveram início com a apuração de um homicídio ocorrido em agosto de 2022 na Zona Sul de Aracaju, conforme relato do delegado Tarcísio Tenório da Polícia Civil. “Um homem foi morto a tiros na manhã de 19 de agosto, em frente à Associação de Pescadores, quando dois homens desembarcaram de um veículo e abriram fogo contra a vítima”, detalhou.

Ainda segundo Tarcísio Tenório, levantamentos apontam que a vítima teria envolvimento com o tráfico de drogas. “E sua morte ocorreu a mando de líderes do tráfico. As ordens teriam partido de dentro do sistema prisional”, disse o delegado.

Imagens de câmeras de segurança contribuíram nas investigações, nelas há o registro de uma movimentação de um carro com placa clonada. “Esse mesmo carro foi possivelmente utilizado na prática de vários outros homicídios entre agosto e dezembro do ano passado”, acrescentou o delegado.

As investigações identificaram um grupo criminoso envolvido na prática de crimes de homicídio, tráfico de drogas ilícitas e de armas. “Obtivemos provas robustas da atividade criminosa do grupo, cujos integrantes costumavam ostentar a farta quantidade de drogas comercializada, armamentos, munições, dinheiro e se vangloriar dos homicídios”, revelou Tarcísio Tenório.

As prisões foram determinadas pela 8ª Vara Criminal de Aracaju, atendendo a representação do DHPP.

Outros crimes

O grupo criminoso estaria envolvido em pelo menos outros três homicídios na capital. “Em novembro do ano passado, um outro homem foi morto a tiros na Coroa do Meio. No dia seguinte, no mesmo bairro, ocorreu tentativa de homicídio contra um empresário do ramo de eventos. Em dezembro de 2022, um duplo homicídio que vitimou outros também é atribuído ao grupo criminoso”, revelou o delegado.

Informações e denúncias sobre os envolvidos devem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo é garantido.

Com informações da SSP/SE