No início da tarde desta quinta-feira (20), a Arquidiocese de Aracaju publicou uma nota de pronunciamento após especulações sobre o real motivo da renúncia de Dom João Costa.

Conforme já havia noticiado o F5 News, nessa quarta-feira (19) ele havia divulgado uma carta pedindo a renúncia de cargo do governo pastoral da Arquidiocese de Aracaju por razões pessoais do âmbito de sua saúde. 

Segundo o sobrinho de Dom João Costa, Mário Jorge, o quadro de saúde do arcebispo emérito é irreversível. Dom João Costa trata de uma doença com o quadro neurológico progressivo, similar ao Alzheimer. 

"A gente pede encarecidamente à mídia e a todos os fiéis para mudar o foco do noticiário. Por recomendação médica ele precisa se afastar das atividades. Ele relutou, ele quer servir a Deus até o fim. A gente sabe que é uma doença similar ao Alzheimer. Ela precisa ser cuidado o quanto antes, não é de hoje que ele vem em tratamento neurológico", declarou Mário Jorge.

 

 

 

 

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Entenda
Nessa quarta, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Arquidiocese da capital informaram que o então arcebispo de Aracaju, Dom João Costa, havia renunciado ao cargo, pedido que foi acolhido pelo Papa Francisco.

"Neste momento de minha vida, consciente das minhas limitações e vulnerabilidades, diante da fadiga que me impõe o ministério, sem fugir às minhas responsabilidades, em atitude deescuta e acatamento obediente da vontade do Senhor e da Igreja, coloquei nas mãos do Santo Padre a minha missão como bispo e o caminho pastoral de nossa querida Arquidiocese. Compreendo que esta decisão, amadurecida não sem sofrimento, seja para o meu bem e para o proveito comum de nossa igreja particular, neste momento singular de sua história", diz trecho de carta divulgada pelo arcebispo emérito.

Natural de Lagarto, no centro-sul sergipano, ele iniciou a vida religiosa na década de 1980, quando fez seus primeiros votos e os votos perpétuos, sendo ordenado sacerdote em dezembro de 1992.

Dom Vitor Agnaldo de Menezes, atual bispo de Propriá, deve assumir o cargo até que um novo arcebispo metropolitano seja nomeado.