Nove municípios de Sergipe têm alto risco de infestação do Aedes aegypti
Levantamento da SES aponta 44 cidades em médio risco e reforça ações de combate ao mosquito Cotidiano | Por F5 news 23/07/2025 13h50 - Atualizado em 23/07/2025 14h59 |A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta terça-feira (22), os dados do quarto Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O estudo identificou que nove municípios de Sergipe estão com alto índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com a classificação do levantamento, os índices são divididos em três categorias: satisfatório (0 a 0,9), médio risco (1,0 a 3,9) e alto risco (acima de 4,0). Os municípios com maior risco são: Cedro de São João (4,0), Barra dos Coqueiros (4,1), Riachão do Dantas (4,3), Malhador (4,6), Santa Luzia do Itanhy (4,8), Itabaiana (5,5), Cumbe (6,1), Simão Dias (6,3) e Nossa Senhora da Glória (6,6).
Além desses, 44 municípios apresentaram médio risco de infestação, 21 foram classificados com baixo risco e um município não realizou o levantamento.
O LIRAa é uma ferramenta utilizada para medir a presença do vetor nas localidades pesquisadas, por meio da identificação de potenciais criadouros, como recipientes com água parada, vasos de plantas, reservatórios e pneus.
Segundo a SES, entre as estratégias de combate ao mosquito, estão visitas domiciliares, ações educativas, palestras e aplicação do carro fumacê. Também está em andamento a campanha de vacinação contra a dengue voltada para crianças de 10 a 14 anos. A imunização está disponível nas Unidades Básicas de Saúde de Aracaju, Laranjeiras, Divina Pastora, Riachuelo, Barra dos Coqueiros, Itaporanga d’Ajuda, São Cristóvão e Santa Rosa de Lima, conforme critérios definidos pelo Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com a SES, o Aedes aegypti se reproduz em locais com água parada e, por isso, o controle dos criadouros é considerado essencial para conter a disseminação do vetor. O uso do carro fumacê é uma medida complementar e deve ser aliado à prevenção domiciliar.
Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito incluem febre, dor no corpo e dor de cabeça. Em casos de sintomas mais intensos ou persistentes, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. A automedicação deve ser evitada, especialmente com o uso de anti-inflamatórios e medicamentos com ácido acetilsalicílico, que podem aumentar o risco de complicações.





