Oceanário de Aracaju registra nascimento de espécie inédita de tubarão | F5 News - Sergipe Atualizado

Projeto Tamar
Oceanário de Aracaju registra nascimento de espécie inédita de tubarão
Batizada de Aju, fêmea tem 35,5 cm e 320g; ela fez 3 meses e já pode ser visitada
Cotidiano | Por F5 News 01/08/2023 11h46 |


Nasceu em um dos tanques do Centro de Visitantes da Fundação Projeto Tamar em Aracaju, na orla de Atalaia, uma espécie inédita de animal marinho, trata-se de um filhote de tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum). 

De acordo com o Tamar, esse é o primeiro nascimento da espécie no local. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (31) e, segundo o projeto, o tubarão nascido em águas sergipanas é uma fêmea que veio ao mundo no dia 29 de abril de 2023, com 25,8 centímetros e pesando 120 gramas. 

Depois de três meses do nascimento, a fêmea, batizada de Aju, já pode ser visitada pelo público a partir desta terça-feira (1). Atualmente, tem 35,5 centímetros e pesa 320 gramas - o peso e a medida são verificados semanalmente. 

A alimentação é balanceada conforme necessidade da espécie, diária e com o consumo de peixes, lulas e camarões.

Em 2020, filhotes de tubarão-lixa chegaram ao Oceanário de Aracaju e foram batizados com nomes de frutas típicas da região Nordeste - Caju, Pitomba e Tamarindo -, escolhidos por visitantes e apoiadores do Projeto Tamar. 

Sobre o tubarão-lixa

O tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum) ocorre em toda costa brasileira. Vive em fundo de areia, próximo a rochas e corais, em águas mornas. Possui hábitos noturnos e permanece imóvel por horas durante o dia, apresentando um comportamento sedentário. Alimenta-se de moluscos, crustáceos e peixes, que captura por sucção. Possui maturação tardia e reprodução lenta.

Esse tubarão produz os ovos que se desenvolvem e eclodem dentro do corpo da fêmea. Logo após nascerem, os filhotes já estão prontos para enfrentar os desafios para sua sobrevivência sem auxílio da mãe, assim como as tartarugas marinhas, por exemplo. Os filhotes nascem com pintas escuras pelo corpo, o que permite que se camuflem no ambiente. 

À medida que crescem, vão adquirindo uma coloração marrom-amarelada escura, típica dos adultos da espécie. Por ser um animal sedentário e fiel a certos locais, tem como maior ameaça o homem, ficando vulnerável à extinção pela pesca predatória e pela poluição.

Edição de texto: Monica Pinto
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