Trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e sindicatos do setor voltaram a se mobilizar pela garantia de estabilidade após a futura extinção da instituição. Desde as 7h desta quinta-feira (22), a categoria realiza um ato em frente ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e, mais uma vez, deve paralisar as atividades por 24 horas.

Ascom Sintasa

Outra paralisação já havia sido realizada na última segunda-feira (19). Os servidores cobram uma resposta do Governo em relação à garantia dos empregos dos trabalhadores da FHS após a futura extinção da Fundação.

A situação dos trabalhadores da FHS é pauta desde 2018, quando, por determinação do Ministério Público Federal (MPF), o Projeto de Lei 98/2018 determinou o fim do contrato da Fundação com o governo de Sergipe. Segundo o PL, os mais de seis mil funcionários da entidade passariam a integrar um quadro especial dentro da Secretaria de Estado da Saúde (SES), mas ainda no regime celetista.

O temor da categoria é que aconteça uma possível demissão em larga escala caso o contrato firmado entre a SES e FHS, previsto para terminar em abril de 2024, seja concluído sem que haja uma renovação.

Fundação Hospitalar de Saúde
A FHS foi criada pela Lei nº 6.347, de 2 de janeiro de 2008, e instítuida em novembro do ano seguinte, é responsável pelo gerenciamento dos hospitais regionais de Estância, Itabaiana, Lagarto, Propriá e Nossa Senhora do Socorro, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Hospital Local de Neópolis, Unidade de Pronto Atendimento de Boquim e Hospital Local de Tobias Barreto, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe).