ABIH/SE espera até 95% de ocupação em hotéis de Aracaju no Carnaval
Economia 02/02/2017 13h10 - Atualizado em 02/02/2017 14h35 |Por Fernanda Araujo
Há menos de um mês para o Carnaval a ocupação nos hotéis em Aracaju (SE) é positiva para o período, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis de Sergipe (ABIH). Alguns já chegaram a completar as reservas, mas muitas vagas ainda estão disponíveis. A entidade espera uma média de 90% a 95% de ocupação, o que é considerado bom para o setor.
“A gente deseja que aqueça nesses últimos dias que estão faltando, até porque a gente sabe que muitas pessoas deixam para última hora, e o nosso público maior é de baianos que deixam para contatar os hotéis em dias mais próximos”, explica a presidente da ABIH, Daniela Mesquita.
Apesar da ausência de grandes eventos programados para o estado, ficando a festa restrita aos tradicionais blocos de rua, Mesquita afirma que isso não prejudica a ocupação hoteleira na capital, já que os turistas que chegam neste período querem ficar fora da folia.
“Na sua maioria quem vem são pernambucanos e baianos que saem das baladas das cidades, que são consolidadas por festas no Nordeste. O público que vem são aqueles que querem usufruir das belezas do destino e não festa”, diz.
Para aumentar a taxa de ocupação os hoteleiros tiveram que reduzir, e muito, as diárias. No Carnaval pode-se encontrar média para casal a partir de R$ 180. “As diárias estão muito atrativas, a quantidade de noites, de pacotes também, valores que não existiam antes na capital”, afirma Daniela.
Mas o que preocupa os empresários são os próximos meses. “A gente precisa sensibilizar o Governo do Estado para que, junto com o setor privado, possa fazer um planejamento de ações para poder fomentar o turismo de Sergipe. As nossas tarifas estão muito inferiores aos dos anos passados para poder atrair o turista ao estado, já que o destino não é consolidado”, disse.
Para Daniela Mesquita, os três dias de Carnaval são insuficientes para poder sustentar os empreendimentos. A falta de otimismo para os próximos meses, segundo ela, se dá pela retração do turismo de negócios no estado causada pela crise econômica no país, além de não haver calendário de eventos na cidade.
“O público turístico no estado sempre foi de negócios. A gente precisa buscar, urgentemente, o público de lazer, para suprir essa lacuna do coorporativo. Para isso precisa de investimento. Vão vir feriados, se não buscar ações de divulgação, os hotéis vão sentir o que sentem agora. Precisa reagir. A situação é preocupante”, adverte a empresária.
Foto: internet/ilustração


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