Aumento da passagem de ônibus em Aracaju será definido neste mês
Economia 03/08/2017 11h03 - Atualizado em 03/08/2017 11h24 |Por Fernanda Araujo
O aumento da passagem de ônibus para a grande Aracaju (SE) será definido ainda neste mês de agosto. A informação foi confirmada pela prefeitura da capital, que vai analisar a planilha de custos do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp).
Atualmente, o usuário paga R$ 3,10 pelo serviço na capital sergipana e também nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros – que futuramente vão integrar o consórcio do transporte coletivo. O último reajuste foi aprovado no final de 2015 e está em vigor há 18 meses.
No entanto, o valor é considerado insuficiente pelas empresas de transporte público, que querem quase 30% de reajuste na tarifa. Os empresários alegam que o setor aponta uma defasagem de 29%, se comparada a diferença entre a tarifa e as despesas, o que tem causado desequilíbrio econômico.
Na quarta-feira (2), entidades de classe se reuniram com o presidente do Setransp, Alberto Almeida, que apresentou a planilha de custos para justificar a formação do preço da passagem de ônibus. Participaram representantes da Associação Comercial e Empresarial (Acese), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), do Fórum Empresarial, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindpese) e AracajuCard.
Segundo o Setransp, as despesas com combustível, óleos lubrificantes, peças e acessórios são responsáveis por 31,85% dos custos com o transporte. Os custos também são distribuídos com o pagamento de pessoal e gastos com depreciação dos equipamentos, responsáveis por 56,75% deste valor; 11,40% são distribuídos em impostos.Outros indicadores para o aumento são a redução no número de passageiros pagantes e o aumento dos passageiros isentos, como é o caso de idosos e portadores de deficiência.
Para o presidente da Acese, Marco Aurélio Pinheiro, os custos das empresas são grandes e conforme o que foi apresentado estão dentro do que se esperava. “A realidade é muito dura. O setor empresarial vai se posicionar cobrando do setor público, de forma que ele possa auxiliar as empresas na redução de alguns destes impostos, para que o repasse não seja tão elevado”, diz.
“A maior dificuldade hoje é que o negócio não tem autonomia no estabelecimento de preços. Uma economia onde o governo diz o que posso cobrar, o momento que posso dar aumento e até onde posso chegar. Só que na maior parte das vezes o governo não faz a conta real do que eu preciso para pagar as minhas contas”, reforça Alberto Almeida.
Com informações e foto da Acese
Foto principal: arquivo F5 News


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