A produção de carne bovina em Sergipe é a que mais cresce em todo o Nordeste. De acordo com levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), o estado registrou aumento de 39% no número de bovinos abatidos e 35% na produção de carne bovina.

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O cenário reflete a força da pecuária nordestina, que vem se consolidando como um dos setores mais dinâmicos da região. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam crescimento de 30% no rebanho nos últimos cinco anos, chegando a 28,5 milhões de cabeças em 2024.

Segundo o analista de mercado agro da Belgo Arames, Danilo Moreira, o avanço da atividade está relacionado ao uso de tecnologias e práticas inovadoras que tornam o manejo mais eficiente e sustentável. “A pecuária nordestina desempenha papel socioeconômico extremamente importante. Mesmo sendo uma atividade tradicional, apresenta grande potencial de crescimento. O avanço que vemos hoje é resultado do uso de tecnologias inovadoras, que proporcionam um manejo eficiente e sustentável”, destacou.

Entre as práticas adotadas, o pastejo rotacionado é considerado uma das mais eficientes. Nesse sistema, o gado é conduzido para áreas diferentes em intervalos programados, permitindo que o pasto utilizado se recupere antes de ser novamente consumido. O método ajuda a manter a qualidade nutricional da forragem, evita a degradação do solo e melhora a produtividade do rebanho em uma região marcada por estiagens.

Para garantir o bom funcionamento do pastejo rotacionado, os produtores precisam assegurar condições adequadas de pastagem, água, sombra e cochos. O uso de cercas de qualidade também é apontado como essencial, já que permite melhor divisão das áreas e controle do deslocamento dos animais.

“A infraestrutura de cercamento é decisiva para manejos como o pastejo rotacionado e a Integração Lavoura-Pecuária. O uso de arames de alta resistência garante eficiência no aproveitamento do pasto e reduz custos no médio e longo prazo”, explicou Moreira.

A recomendação, segundo ele, é o uso do arame liso ovalado Belgo Z-700, indicado para propriedades que buscam eficiência, durabilidade e segurança no manejo.

Outra prática crescente é a suplementação nutricional avançada, com uso de proteínados e minerais biológicos. Esses recursos garantem melhor desempenho do gado, mesmo em períodos de seca, fortalecendo a produção ao longo do ano.

“O crescimento da bovinocultura no Nordeste é um exemplo de como inovação, tecnologia e sustentabilidade caminham juntas. A Belgo segue ao lado do produtor rural, apoiando o desenvolvimento de uma pecuária mais eficiente, rentável e responsável”, concluiu o analista.