Dólar sobe e Bolsa cai com trégua entre EUA e China, Caged e balanços
Na véspera, o dólar terminou a sessão em leve queda de 0,03%, cotado a R$ 5,358. Ibovespa bateu recorde no fechamento, aos 148,6 mil pontos Economia | Por Metrópoles 30/10/2025 10h34 |O dólar operava em alta nesta quinta-feira (30), em meio à repercussão da trégua entre Estados Unidos e China na guerra comercial que se arrastava desde o início do ano.
Além de repercutir a reunião entre os líderes Donald Trump e Xi Jinping, os investidores estão atentos à divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério do Trabalho.
Outro destaque do dia são os balanços corporativos referentes ao terceiro trimestre de 2025, tanto no Brasil quanto nos EUA.
Dólar
- Às 10h15, o dólar subia 0,63%, a R$ 5,392.
- Mais cedo, às 9h15, a moeda norte-americana avançava 0,33% e era negociada a R$ 5,376.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,396. A mínima é de R$ 5,367.
- Na véspera, o dólar terminou a sessão em leve queda de 0,03%, cotado a R$ 5,358, praticamente estável.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula ganhos de 0,67% no mês e perdas de 13,3% no ano frente ao real.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em baixa no pregão.
- Às 10h19, o Ibovespa recuava 0,55%, aos 147,8 mil pontos.
- No dia anterior, o indicador fechou o pregão em alta de 0,82%, aos 148,6 mil pontos, batendo seu recorde histórico, pela primeira vez acima dos 148 mil pontos. Na máxima do dia, bateu 149.067,16 pontos, recorde intradiário (durante o pregão).
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula alta de 1,64% em outubro e de 23,57% em 2025.
Acordo entre EUA e China
O grande destaque desta quinta-feira nos mercados é a repercussão da trégua comercial entre EUA e China, anunciada após o encontro entre Trump e Xi Jinping, que aconteceu no fim da noite de quarta-feira (29), pelo horário de Brasília, em Busan (Coreia do Sul).
Trump decidiu pela redução das tarifas dos EUA sobre produtos chineses. A alíquota, que estava em 57%, será de 47%, uma diminuição de dez pontos percentuais. Em contrapartida, Pequim prometeu uma trégua na medida que exige licença para exportar produtos com terras raras chinesas e a retomada das compras de soja de agricultores norte-americanos, além de ações contra o comércio ilegal de fentanil.
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