Após um ano marcado por prejuízos na maior parte dos setores econômicos do Brasil e mesmo com o país ainda imerso na pandemia, o consumo das famílias deve recuperar parte do seu fôlego este ano, avançando 3,7%. Em Sergipe, o mercado consumidor deve movimentar cerca de R$ 35,4 bilhões até o final de 2021.

Os dados constam no IPC Maps 2020, levantamento da IPC Marketing Editora feito em todo o país, com base em dados oficiais. No cenário nacional, o Estado ocupa a 23ª posição entre as 27 unidades da federação.

“Aos poucos, os brasileiros tentam voltar à rotina normal, e é isso que estimulará o consumo em 2021”, afirma Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, ponderando que o crescimento esperado para este ano é satisfatório, já que as perdas registradas em 2020 vão demorar para ser esquecidas.

O comércio da capital sergipana. Foto: Will Rodriguez/F5News

A pesquisa mostra que atualmente existem cerca de 137 mil negócios registrados em Sergipe, sendo comércio (41.226) e serviços (77.476) os maiores setores. Essas empresas devem registrar um volume de R$ 35,442 bilhões em movimentações comerciais, sendo 87 % concentrados na área urbana e 13 % na zona rural. As classes B e C devem corresponder, juntas, por uma fatia de 67% do mercado. 

O segmento de habitação lidera entre as categorias que devem receber mais recursos neste ano, com os previstos R$ 6,2 bilhões. Também são prioridade para as famílias sergipanas outras despesas (R$ 4,6 bilhões), alimentação no domicílio (R$ 3,5 bilhões), alimentação fora do domicílio (R$ 3,1 bilhões) e veículo próprio (R$ 2,9 bilhões).

Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, as maiores parcelas de consumidores sergipanos têm entre 30 e 39 anos, tanto entre os homens, quanto entre as mulheres. 

Capital 

Em Aracaju, o potencial de consumo deste ano está fixado em R$ 15,1 bilhões para este ano. Além de ocupar o primeiro lugar entre os 75 municípios sergipanos por concentrar boa parte da atividade econômica, a capital fica na 45ª posição no ranking nacional, tendo um consumo per capita estimado em R$ 22.650,20 para 2021. 
 

*Texto alterado para correção de informações.