Antidesmonte: operação começa fase de investigação na esfera criminal
Política 09/02/2017 12h47 - Atualizado em 09/02/2017 14h18 |Por F5 News
A operação Antidesmonte, que acompanhou a transição dos governos municipais em Sergipe, começou esta semana a fase de investigações no âmbito criminal. Os resultados do trabalho do Tribunal de Contas (TCE) e do Ministério Público Estadual (MPE) foram encaminhados ao Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) da Polícia Civil, que deve apurar as suspeitas de irregularidades praticadas pelos ex-gestores no final do mandato.
Os inquéritos estão sendo conduzidos pelos delegados Daniele Garcia, Gabriel Nogueira e Nádia Flausino, do Deotap.
Nesta quinta-feira (8), o presidente do Tribunal de Contas de Sergipe, conselheiro Clóvis Barbosa, disse em entrevista à imprensa que até março serão divulgados os nomes de ex-prefeitos e secretários que praticaram atos ilícitos. “Há indícios para prisões”, afirmou.
Entre as irregularidades já antecipadas pelo conselheiro, está um suposto esquema articulado por dois escritórios de contabilidade para tentar enganar os órgãos de controle. Os técnicos da Corte de Contas chegaram a encontrar folhas de pagamento de servidores idênticas em mais de um município.
Agora, os investigadores estão debruçados sobre a análise de cerca de dois mil cheques de Prefeituras emitidos em nome de parentes dos ex-gestores. Há também indícios de saques indevidos na boca do caixa das contas de Prefeituras e também de Câmaras de Vereadores.
A operação do TCE e MPE acompanhou a transição dos prefeitos nos 75 municípios sergipanos, tendo até que notificar publicamente prefeitos que teriam dificultado o acesso às informações.


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