Em Sergipe, presidente do INSS defende reforma da Previdência
Política 10/02/2017 11h36 - Atualizado em 10/02/2017 12h51 |Por Fernanda Araujo
O presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Leonardo Gadelha, está em Aracaju (SE), nesta sexta-feira (10), para o primeiro encontro que reúne gerentes executivos e superintendentes do INSS de todo o país, com o objetivo de capacitar os gestores e promover melhorias nos serviços.
Durante o encontro, Gadelha defendeu a reforma da Previdência como a melhor opção para garantir que o benefício continue existindo nos próximos anos. Ele alega que a reforma é necessária para que a aposentadoria exista daqui há 10 ou 30 anos, por exemplo.
“As pessoas estão vivendo cada vez mais e por conta disso usufruem do benefício por mais tempo; na outra ponta, as famílias têm menos filhos. No nosso modelo quem está trabalhando sustenta aqueles que já estão aposentados; ora, se as pessoas estão usufruindo por mais tempo e têm menos pessoas no mercado de trabalho a conta certamente não fechará”, afirmou.
Em 2016, a Previdência atingiu um déficit recorde de quase 150 bilhões de reais, em comparação a 2015 o rombo do INSS aumentou 74,5%. Em Sergipe, também no ano passado, o rombo estadual ultrapassou R$ 1 bilhão; déficits que podem aumentar na visão do presidente do órgão.
Para evitar esse crescimento, o Governo propôs uma reforma que cria idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. Ontem (9), foram instaladas na Câmara dos Deputados duas comissões que tratarão das reformas e das leis trabalhistas.
Gadelha pondera que os estados também precisam cuidar das suas previdências.
“Os estaduais, alguns institutos de previdência municipal, todos precisam se virar naquilo que a União está fazendo para promover modificações nos seus sistemas. Uns tem mais solidez, outros têm uma situação fiscal um pouco pior, mas de uma maneira generalizada a recomendação é para que todos os estados e municípios que possuem regimes próprios possam fazer as suas alterações”, acrescenta.


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