Goretti Reis diz que Gustinho Ribeiro desconhece a política de Lagarto | F5 News - Sergipe Atualizado

Goretti Reis diz que Gustinho Ribeiro desconhece a política de Lagarto
Deputada rebate críticas do adversário político no município
Política 19/06/2012 09h54 |


Por Joedson Telles

Em resposta às críticas feitas pelo deputado estadual Gustinho Ribeiro (PSD) à sua gestão enquanto secretária de Saúde da Prefeitura de Lagarto, a também deputada estadual Goretti Reis (DEM) assegurou que o parlamentar desconhece a política de Lagarto por não frenquentar o município. “Eu acho que ele desconhece as ações que foram feitas. Eu, no período que estive como secretária de saúde, de 1997 até 2002, Lagarto foi o município pioneiro, que saiu com a habilitação plena do sistema de saúde”, garantiu a deputada Goretti.

O que disse Gustinho que provocou a resposta de Goretti: “Os nossos opositores, com todo respeito, já deram sua contribuição ao município de Lagarto, acabaram com o município, a saúde de Lagarto é exemplo disso que foi administrada por vários anos pela família Reis, mais de perto pela deputada Goretti Reis, e, hoje, nós conseguimos organizar a saúde. A saúde de Lagarto devia mais de R$ 1,5 milhão só de impostos, deixando com que o município de Lagarto ficasse inadimplente sem ter certidões para receber cursos federais. Isso é a falta de responsabilidade com o dinheiro do povo”.

 

A parlamentar afirmou que o deputado Gustinho Ribeiro deveria, antes de criticar o seu trabalho, procurar conhecer a estrutura como foi entregue na administração do ex-prefeito Jerônimo Reis. “Se ele fizer um relatório do que aconteceu, que é bem diferente dos relatórios que a gente viu, porque, inclusive, eu fiz uma crítica aqui na tribuna mostrando a falta de coerência e de sensatez na elaboração de um relatório que para quem entende vê que as informações estão divergentes. Se ele quiser ler o relatório que temos, eu tenho de todos os anos, se ele quiser conhecer a estrutura e, aí sim, ter um parecer e formar uma crítica, aí eu aceito. Mas crítica sem fundamentação, sem conhecimento de causa e sem ter participado de todo o processo não vale porque é um discurso vazio e sem fundamentação para que se possa acreditar”, afirmou a deputada.

 

Segundo Goretti, foi na sua gestão que Lagarto superou até a capital Aracaju no tocante a empreendimentos para desenvolver a saúde no município. “Quando a gente assumiu, era quase todo dia: ônibus e topiques para trazer o povo para Aracaju, porque não tinha nem ultra som em Lagarto. E não existia porque o credenciamento era feito em Aracaju. Tudo tinha que ser em Aracaju. Nós conseguimos fazer com que o município tivesse sua autonomia e, consequentemente, a resolutividade dentro do próprio território. Facilitou não só para Lagarto, mas também para região centro-sul, que alguns municípios puderam usufruir desse serviço sem ter que vim à capital”, observou.

A deputada assegurou ainda que Lagarto foi o primeiro município sergipano a conseguir recursos junto à Unicef. Isso pelo trabalho realizado. “Tivemos na época o lançamento de um projeto que foi o ‘Criança Saudável’, onde a gente contou com a presença da doutora Zilda Arns, que, infelizmente, faleceu, mas mostrou a valorização que o município tinha não só dentro do estado, mas também fora com pessoas de renome dentro do nosso país”, disse.

Segundo a parlamentar, paralelo à maternidade, sua gestão foi responsável também por trabalhos no sentido de diminuir a mortalidade infantil. “E conseguimos reduzir, consideravelmente, a mortalidade. Tivemos a premiação do próprio Ministério da Saúde, através de experiências inovadoras como a questão da homogeneidade da cobertura vacinal, onde era o município que tinha o maior índice de cobertura vacinal. Nós fomos premiados nacionalmente e fomos reconhecidos pelo próprio ministério, mostrando os bons resultados da cobertura vacinal no município”, afirmou.

Lagarto, de acordo com Goretti, sempre foi citado como município modelo, em sua gestão. “Nesse período, eu tive a oportunidade de participar do Conselho Nacional e do Conselho Estadual de Saúde, sempre levando força aos movimentos de descentralização de recursos. Eu sempre tive a oportunidade de trabalhar com esse objetivo. Dizer que Lagarto é um horror? Eu realmente não entendo. Vá lá ao município. Procure a população e pergunte qual foi o melhor período da administração da saúde de Lagarto?”, desafiou.

De acordo com Goretti, qualquer pessoa, independente de ser oposição ou não, saberá reconhecer o seu trabalho na saúde. “Abrimos um ponto de atendimento na Colônia 13, 24 horas de domingo a domingo, e, naquela época, não tínhamos recursos do Ministério da Saúde para essas atividades como hoje existe. O projeto de saúde mental que a gente fez foi com recursos do município. Tinha o interesse do prefeito em contribuir com o orçamento. Enquanto não existia a Lei de Responsabilidade Fiscal, onde amarrava a questão dos limites de orçamento do município, mas antes disso o prefeito já contribuía com 27% do orçamento para saúde, bem superior ao que o ministério preconiza, que é 15%. Existia o compromisso”, diz.

Goretti disse também que havia o compromisso de o gestor ajudar e contribuir para que fosse dada a respostas ao cidadãos das necessidades que eles tinham em relação às demandas que surgiam diariamente. Tudo isso fruto do gestor municipal, do perfil da equipe que trabalhava com o mesmo objetivo. “A gente ia atrás de recursos, de emendas e, quando não, o próprio município arcava com as demandas. Enquanto naquele período nós recebíamos em torno de R$ 400,00 por mês do repasse do federal, hoje o município de Lagarto recebe quase R$ 1,6 milhão por mês. Pergunte se a satisfação do povo naquele período é mais ou menos do que a de hoje? Isso tudo mostra que com menos recursos avançamos muito mais e demos muito mais resposta ao cidadão”, disse.

A deputada denuncia ainda que antes o povo saia de Riachão e ia para Lagarto ser atendido, mas hoje está sendo o inverso. “Porque o hospital tem toda aquela estrutura linda e maravilhosa, mas não tem o profissional para trabalhar diariamente. Essa é a realidade hoje, os profissionais estão insatisfeitos com a falta de estrutura, faltando esparadrapo, medicamento, faltando bloco receituário, coisas simples. Sem contar que reformas dessas unidades básicas, nenhuma delas passou por essa reforma. Nós construímos no período duas unidades de saúde, uma no povoado Brasília e outra no povoado Genipapo, unidades amplas e grandes, reformamos e ampliamos diversas outras. No total entre casas alugadas e unidades de saúde era na média de 30 unidades que a gente tinha e naquele período todas elas passaram por reforma”.

 

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