Jackson afirma que revisão do PCCV pode ser discutida sem greve
Política 13/06/2016 16h50 |Por Fernanda Araujo e Will Rodriguez
O governador de Sergipe, Jackson Barreto, voltou a afirmar que a nova greve dos servidores da Administração Geral de Sergipe, retomada na última quarta-feira (08), que havia sido suspensa no final de maio, é motivada por briga interna.
Segundo a categoria, o governo cumpriu no dia 31 de maio a promessa de implementar o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), mas não deu o reajuste que deveria, uma vez que a aprovação do plano ocorreu em julho de 2014, estando defasado.
Questionado pela imprensa se os servidores estão incompreensíveis mesmo com o esforço do governo em implantar o PCCV, Jackson Barreto avaliou que a reivindicação foi atendida e que a maioria dos servidores está satisfeita. Para ele, o que acontece, no entanto, é que uma parte do Sintrase, sindicato da categoria, está em disputa interna - “cada um querendo ser melhor que o outro”.
“O discurso do governo é sério, de que sabe o que fez e o que está fazendo, discurso que atendeu a uma reivindicação dos trabalhadores. Tanto isso é verdade que mais de 20 sindicatos de servidores do Estado estiveram no Palácio agradecendo, outros participaram de entrevista, fizeram manifestações através da imprensa agradecendo. Como governador do Estado eu não devo entrar em disputa interna de sindicato”, diz.
Sobre a outra exigência a respeito do reajuste, o governador foi enfático em dizer que a reivindicação feita ao governo foi sobre o PCCV. Porém, é possível que esta seja atendida.
“Não são os servidores que estão em greve, é uma pedaço do Sintrase que quer além do PCCV. Eles têm que dizer assim ‘Além do PCCV que nós já conquistamos, agora queremos a defasagem a partir de 2014 porque a lei foi votada em 2014 e implementada em 2016’. Essa é outra reivindicação que nós podemos analisar, estudar e ter condições em até atender. Mas não é por causa do PCCV. O PCCV está correto”, conclui.
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