João Alves explica o que motivou projeto de congelamento do IPTU
Prefeito de Aracaju diz que faltam coragem e dignidade a Jackson Política 20/06/2016 17h40 |Por Will Rodriguez
A crise econômica foi a justificativa apresentada pelo prefeito de Aracaju (SE), João Alves Filho (DEM), para encaminhar à apreciação dos vereadores o projeto que barra o aumento do IPTU. Em entrevista a rádio Ilha FM, no último final de semana, o gestor rebateu as críticas da oposição que classificaram a atitude como "eleitoreira" e disse se tratar, na verdade, de um gesto de compreensão da Administração Municipal.
O democrata afirmou que não pode "impedir que a oposição fale qualquer tipo de loucura". Segundo João, o cenário de instabilidade econômica desencadeou um processo de queda nos preços praticados pelo mercado imobiliário, o que na sua ótica, praticamente obrigou a Prefeitura a propor o congelamento do imposto. "Com essa crise, o preço dos imóveis tem despencado. Não seria justo que os preços dos imóveis caíssem e nós déssemos aumento do IPTU no próximo ano. O correto foi o que fizemos; congelar, pronto", afirmou.
A proposta, que deve passar com facilidade pelo Legislativo, começa a ser discutida esta semana. Além de impedir o reajuste no valor venal da planta dos imóveis por quatro anos, a partir de 2017, a matéria também prevê uma redução no índice de cálculo do valor venal (estimativa de preço) dos imóveis não edificados de 1,6 para 1,3 equiparando ao percentual aplicado aos imóveis edificados.
Amnésia
Na mesma entrevista, João Alves rechaçou as recentes declarações do governador Jackson Barreto (PMDB), atribuindo à ultima gestão ‘Alvina’ no Governo do Estado o problema do déficit previdenciário que este ano deve ultrapassar R$1,2 bilhão, conforme estimativa da Secretaria da Fazenda (Sefaz). No entendimento de João, o governador tenta lançar sobre ele uma culpa que não lhe pertence. Ele disse que faltam coragem e dignidade da parte do peemedebista para assumir os erros de sua gestão. "Jackson está com amnésia. Ele é governador e tem que ter coragem para assumir os erros dele. Não escondo os meus erros. O homem público tem que ter dignidade e coragem, está faltando isso nele. Ele quer me botar uma culpa por uma crise que ele provocou e está vivendo, mas fui governador há anos", defendeu-se.


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