Servidores da saúde de Aracaju pedem apoio sobre reajuste a vereadores
Política 15/06/2016 14h45 |Por Fernanda Araujo
Várias categorias da Saúde de Aracaju protestaram, na manhã desta quarta-feira (15), na Câmara de Vereadores para cobrar uma posição da administração e pedir apoio aos parlamentares. A mobilização já dura 15 dias, em reivindicação ao reajuste salarial de 12,5% que, segundo os servidores, não foi dado apenas à Saúde.
O vereador Emmanuel Nascimento (PT) diz que a situação é lamentável e que apoia os trabalhadores. Para o parlamentar, o prefeito João Alves Filho (DEM) não tem cumprido com a promessa de cuidar bem dos servidores. “É importante que eles que trabalham numa área tão complexa trabalhem satisfeitos. A gente se solidariza e apela ao secretário de Saúde que pelo menos amenize a situação”.
Para Iran Barbosa (PT), se as categorias não são atendidas é porque falta vontade política. “Os dados técnicos dão conta de que o governo municipal, em 2015, utilizou apenas 48% dos seus recursos para a despesa pessoal, muito abaixo do estabelecido pela LRF de 54%, significa dizer que ele tem aí uma margem de manobra de utilização de recursos para atender as suas reivindicações”, completa.O líder do governo municipal na Casa, Ivaldo José (PSD - ao lado), afirma, porém, que recentemente foi aprovado um realinhamento de toda a tabela da administração direta e vários segmentos da Saúde tiveram melhorias salariais, mas alguns ainda estão em negociação. “A administração admite dificuldades financeiras para o atendimento imediato, mas está dialogando e buscando alternativas para que todos os segmentos possam ter os seus pleitos atendidos”.
O Sintasa, sindicato geral das categorias, aponta que cerca de 600 pessoas (70%) estão mobilizadas, entre eles, enfermeiros, agentes de endemias e outros. “Esperamos que o prefeito se posicione e que os vereadores cobrem do prefeito. Não é justo que algumas categorias tenham reajuste, menos a Saúde. Se não houver nenhum resposta, amanhã faremos um grande ato às 7h na praça General Valadão”, adianta o presidente Augusto Couto (ao lado).A Prefeitura ficou de apresentar uma proposta para a categoria na sexta passada, como prometido pela secretaria de governo, já que o estudo dos impactos financeiros foi entregue ao prefeito, a quem cabe a decisão. Mas não houve resposta, segundo a presidente do Sindicato de Enfermagem, Shirley Morales. “Por isso viemos à Câmara, essa é a casa do povo, então precisa ouvir e saber o que está acontecendo, muitos vereadores inclusive desconheciam o fato de que apenas os servidores da Saúde tinham ficado sem o reajuste desse ano”, relata.
F5 News procurou a Secretaria de Comunicação, que não se pronunciou. Tentou contato ainda com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, mas até a publicação da matéria não houve resposta.


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