Venâncio: procuradores defendem o Estado, e não o governo
Deputado entende que o governador “confunde as coisas” e foi infeliz Política 02/08/2012 16h01 |Por Joedson Telles
Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) usou a tribuna, na manhã desta quinta-feira 2 para se solidarizar com os procuradores do Estado, que, segundo o governador Marcelo Déda (PT), trabalham para assassinar a honra de homens públicos, na tentativa de pressionar o governo em função de reivindicação salarial. Venâncio acredita que Déda “confundiu as coisas”, quando comentou as ações movidas na Justiça pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra auxiliares do seu governo.
“Quero prestar solidariedade aos procuradores, que estão exercendo suas funções. Tomando atitudes as quais a lei lhes confere este direito. Mas tem muita gente que confunde procurador de Estado como se fosse advogado do governo. Mas são advogado do Estado, e não partidário. Defensores do patrimônio do Estado de Sergipe. Houve reação do governador, quando disse que os procuradores querem desqualificar os homens públicos e assassinar suas reputações. Foi muito infeliz, o governador, nesta declaração”, afirmou.
Segundo Venâncio, os procuradores do Estado não têm nada de pessoal contra nenhum membro do governo do Estado. O deputado acredita que, ao contrário, existe é respeito por todos os auxiliares do governador. “As ações de improbidade administrativa, por exemplo, têm que haver uma separação. Contra a Sejuc: doutor Benedito Figueiredo é um homem de bem. Correto. Houve atos de nomeações fora das normas. Fora da lei. Mas jamais no sentido de desonestidade”, assegurou.
Venâncio salientou, contudo, que o mesmo raciocínio não vale para as ações impetradas contra a Secretaria de Estado da Saúde. “Não vamos fazer as mesma comparação com o ex-secretário da Saúde (Antônio Carlos) que o governador defendeu. A Saúde está um escândalo. As Fundações são escândalos. Há diferença. Os procuradores têm o direito de exercer com independência suas funções, sem interferência do governo. Minha solidariedade aos procuradores”, finalizou.


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