A capela cenográfica da Vila do Forró dá boas vindas a sergipanos e turistas que chegam para conhecer os festejos juninos do ‘país do forró’. Cercada por bandeirolas coloridas, está instalada logo na entrada, e lembra uma igrejinha de verdade. Tem até o padre e a freira, além de bancos de madeira e algumas imagens, a exemplo dos três santos do ciclo junino: Santo Antônio, São João e São Pedro.  

Igor Matias/ASN

O servidor público Coriolando Silva, mais conhecido como Padre Belga, recebe os visitantes ao lado da esposa, a pedagoga Márcia Íris, que faz o papel de freira. Ele interpreta o personagem, principalmente em eventos juninos e cavalgadas, há cerca de 54 anos, em pelo menos 68 municípios do estado, e Márcia atua há 23 anos. 

“Me apresento aqui desde a primeira edição da vila, fui o fundador na época. Em toda ornamentação de São João precisa ter a freira e o padre, por isso é tão importante estarmos aqui”, afirma padre Belga. Márcia sabe da importância da sua atuação e, assim como o marido, leva o trabalho a sério. “O respeito à igreja tem que existir, e durante esse tempo todo que acompanho o padre Belga, me sinto muito feliz”, revela.

Maria Celeste é turista de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, está conhecendo Sergipe pela primeira vez, e se encantou com a decoração da vila. “Não imaginava encontrar uma ornamentação tão bonita, e até uma capelinha, achei bonita, parece de verdade. Pretendo voltar outras vezes aqui pra Sergipe e indicar para outras pessoas”, comenta.

Suzane Soares, dona de casa, é moradora de Aracaju. Ela já tinha ido à vila outras vezes com o marido, mas ainda não havia entrado na capela cenográfica. “O padre Belga e a freira são maravilhosos e simpáticos. Aqui dentro nos sentimos mais leves”, revela. O esposo Erivaldo Soares disse que gosta bastante do período de forró. “Todos os anos estamos aqui, é a melhor época do ano, não perdemos”, afirma.