Ex-ministro da fazenda, Guido Mantega é preso pela Lava-Jato, em São Paulo
Brasil e Mundo 22/09/2016 07h43 - Atualizado em 22/09/2016 08h03 |O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso, na manhã desta quinta-feira (22) na 34ª fase da Operação Lava-Jato, a Arquivo X. Mantega estava em um hospital, acompanhando a mulher que faria uma cirurgia, quando foi preso. Equipes policiais cumprem hoje 49 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão, oito de prisão temporária e 8 de condução coercitiva.
No total, são 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e 8 de condução coercitiva.De acordo com a Polícia Federal (PF), a Lava-Jato investiga fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas, a P-67 e a P70, para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). Há indícios de fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal, empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas muito embora não possuíssem experiência, estrutura ou preparo para tanto.
Segundo a polícia, durante as investigações verificou-se ainda que, no ano de 2012, um ex-ministro da Fazenda teria atuado diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político da situação. Estes valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido. "São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro".
Aproximadamente 180 policiais federais e 30 auditores fiscais estão cumprindo mandados judiciais em cidades nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, da Bahia e no Distrito Federal.
O nome Arquivo X dado à operação é uma referência a um dos grupos empresarias investigados e que tem como marca a colocação e repetição do “X” nos nomes das pessoas jurídicas integrantes do seu conglomerado empresarial.
*Com informações da Agência Brasil e Correio Braziliense


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