Mortos não identificados em Megaoperação no Rio eram “fantasmas do CV”
A facção criminosa estaria utilizando “fantasmas” para evitar a identificação e o rastreamento de seus “soldados” por parte da polícia Brasil e Mundo | Por Metrópoles 04/11/2025 13h00 |De acordo com informações apurada pelo Metrópolers, a investigação sobre os mortos durante a megaoperação Contenção, deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, no dia 28 de outubro, revelou esquema do Comando Vermelho (CV) que já estava no radar da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
Foi constatado que a facção criminosa estaria utilizando “fantasmas” para evitar a identificação e o rastreamento de seus “soldados” por parte da polícia.
Os narcoterroristas estariam recrutando pessoas sem registros formais, como de impressão digital, arcada dentária e DNA, especialmente em estados das regiões Norte e Nordeste do país.
Até o momento, conforme apurado pela reportagem junto a fontes policiais, tudo indica que esse é o caso dos dois suspeitos neutralizados na megaoperação que ainda não foram identificados pelas equipes da Inteligência e das áreas técnicas da Polícia Civil.
Polícia identificou 115 suspeitos
No último domingo (2), a coluna revelou, em primeira mão, os nomes dos 115 homens mortos durante confrontos na ação policial.
Entre os mortos, estão pelo menos dois estupradores e homicidas acusados, inclusive, de estupro coletivo e da morte de policiais, além de diversos traficantes.
Do total de 117 mortos na operação, 59 tinham mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 apresentavam extenso histórico criminal. Segundo a Polícia Civil, 17 não ostentam histórico criminal, mas 12 desses apresentam indícios de participação no tráfico em suas redes sociais.
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