O que falta esclarecer sobre a megaoperação contra o CV no Rio
Operação nos complexos da Penha e do Alemão foi deflagrada na terça e ainda há perguntas sem resposta que rondam a ação policial Brasil e Mundo | Por Metrópoles 31/10/2025 13h30 |Mesmo após três dias de ter sido deflagrada a megaoperação no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos e é considerada a mais letal da história do estado, ainda há perguntas sem resposta das autoridades quanto a informações sobre diversos pontos da ação policial.
As diligências foram conduzidas pela polícia no Rio de Janeiro na terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão, com o objetivo de combater o avanço da facção Comando Vermelho. A última atualização realizada nessa quinta (30), foram 113 presos e 118 armas apreendidas, incluindo 91 fuzis.
O balanço também apontou a apreensão de 10 menores e mais de uma tonelada de drogas. Leia abaixo alguns pontos que permanecem em aberto sobre a megaoperação:
Identificação das vítimas
Embora as atualizações venham sendo disponibilizadas diariamente, há ainda uma série de dados que não foram divulgados ao público, a exemplo da identificação de todos aqueles que foram mortos na operação.
A identificação dos corpos das vítimas já está em andamento e o Instituto Médico-Legal (IML) iniciou nessa quinta a liberação dos corpos para as famílias.
“Muro do Bope”
Outro ponto ainda sem resposta diz respeito à estratégia utilizada pelos agentes: o chamado “muro do Bope”, para encurralar criminosos do Comando Vermelho. A tática consistiu no avanço de equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e outras unidades pela Serra da Misericórdia, área de mata que liga os complexos onde a operação foi conduzida.
Remoção de roupas dos mortos
Há relatos de que, ao resgatarem os corpos, algumas pessoas teriam retirado roupas camufladas das vítimas, o que será investigado pela Polícia. A apuração vai se debruçar sobre suposta fraude processual, já que a retirada de itens pode alterar a cena do crime e interferir na produção de provas.
Câmeras corporais
Outra dúvida que ainda paira sobre a operação é se as câmeras corporais dos agentes envolvidos na ação, de fato, gravaram as diligências.
Segundo Marcelo de Menezes, secretário da Polícia Militar do Rio, todas as imagens serão disponibilizadas aos órgãos de controle, mas parte delas pode ter se perdido por uma “questão técnica”.
Menezes alegou que a vida útil das baterias dos aparelhos é de 12 horas. Levando em conta que a preparação para a operação começou às 3h de terça-feira, ele sugere que as baterias podem ter acabado ao longo do dia.
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