Tratamento brasileiro devolve movimento a pessoas com lesão na medula
Pesquisadores aguardam liberação da Anvisa para iniciar testes com a polilaminina, remédio feito a partir de uma proteína da placenta Brasil e Mundo | Por Metrópoles 11/09/2025 12h21 |Pesquisadores brasileiros apresentaram, nessa terça-feira (9/9), a polilaminina. O medicamento, feito a partir de uma proteína extraída da placenta, foi anunciado como uma promessa para a restauração de lesões na medula espinhal, auxiliando na recuperação total ou parcial do paciente.
Em estudo experimental, o tratamento foi capaz de devolver parte dos movimentos de pacientes que tiveram lesão na medula.
“É uma alternativa mais acessível e segura do que as células-tronco. Nossos estudos estão em estágio mais avançado, pois as células-tronco possuem imprevisibilidade após a aplicação”, destacou a bióloga Tatiana Coelho Sampaio, principal autora do estudo, em comunicado à imprensa.
O projeto é fruto de uma parceria entre o laboratório farmacêutico brasileiro Cristália e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tatiana, que atua no Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, liderou o estudo.
A bióloga iniciou o estudo sobre lesões na medula espinhal em 2007 e descobriu que a laminina, uma proteína presente na placenta humana, é capaz de atuar no sistema nervoso, melhorando lesões na medula espinhal e recuperando a movimentação do corpo em casos de paraplegia (paralisia dos membros inferiores) e tetraplegia (paralisia de membros inferiores e superiores).
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