Após ato dos comunicadores, Franco Neto promete assumir negociação
Cotidiano 02/08/2011 19h24 |Os comunicadores de Sergipe conquistaram deram um passo significativo na luta pela retomada das negociações com os empresários da comunicação para a Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012, suspensas há cerca de 15 dias, após a renúncia do presidente do sindicato patronal Messias Carvalho.
Na manhã desta terça-feira, 2/08, radialistas e jornalistas realizaram ato em frente ao Sistema Atalaia de Comunicação, cujo superintendente, Augusto Franco Neto, é o segundo vice-presidente patronal e pode assumir a vaga deixada aberta por Messias e retomar as negociações com os trabalhadores.
O ato contou com o reforço de Waldir Rodrigues, do Sintrase, Nivaldo Fernandes, do Sepuma, Adêniton Santana, do Sindicato dos Bancários, Edival Góes, presidente da CTB, e Edson Amaral, dirigente da Federação dos Trabalhadores em Rádio e Televisão (FITERT), que juntamente com os presidentes Fernando Cabral, do Sindicato dos Radialistas (Sterts), e George Washington Silva, do Sindicato dos Jornalistas (Sindijor), se alternaram ao microfone do carro de som durante toda a manhã para apelar que Augusto Franco Neto assumisse o sindicato patronal e retomasse as negociações com os trabalhadores.
Por volta das 9 horas, depois de muito esforço dos sindicalistas, o empresário e superintendente do Sistema Atalaia concordou em receber uma comissão para dialogar sobre a pauta posta. Na reunião, os sindicalistas mais uma vez expuseram a necessidade de AF Neto assumir seu papel à frente do sindicato patronal e negociar a Convenção Coletiva deste ano – que está em aberto desde maio –, mesmo que, após o fechamento das negociações, ele venha a renunciar.
“Não podemos é deixar os trabalhadores jornalistas e radialistas sem reajuste salarial nem a cobertura legal da Convenção Coletiva de Trabalho”, reportou Fernando Cabral, do Sterts.
“Falta muito pouco para o fechamento das negociações. A representação patronal já chegou a sete por cento de reajuste; os trabalhadores pleiteiam nove por cento e algum avanço social. É aproveitar que estamos numa boa maré econômica para fecharmos a Convenção com tranqüilidade”, expos Washington, do Sindijor.
De sua parte, Augusto Franco Neto problematizou sobre sua posição enquanto membro do clã dos Franco, cujo nome sempre remete à política, e a dificuldade de conhecer mais profundamente apenas empresas de radiodifusão, mas viu com bons olhos a possibilidade de assumir a sua entidade de classe e negociar com os trabalhadores.
“Não estava propriamente nos meus planos, mas vou analisar o estatuto da entidade e, se for eu mesmo o próximo na sucessão, vou assumir e marcar uma reunião o quanto antes para dialogar com os demais membros. Acho que ainda este mês podemos negociar com vocês”, prometeu.
Para o movimento sindical foi uma vitória. “Sem dúvida, foi um grande avanço ele ter nos recebido e colocado sua posição favorável em assumir as negociações, porque os trabalhadores não podem mais esperar. Vamos aguardar e torcer para que ele cumpra com o acordado”, afirmou Washington, do Sindijor.
“Foi uma grande vitória do movimento dos comunicadores e de todos que participaram do ato. E Augusto Franco Neto fez jus ao sangue herdado do seu avô, Augusto Franco, que era um empresário de espírito democrático e que negociava, quando preciso, diretamente com os trabalhadores. Vamos ver se agora as negociações retomam seu caminho e a gente possa fechar a Convenção Coletiva dos trabalhadores o quanto antes”, comemorou Fernando Cabral.
Fonte: Sindijor/SE


Sinistro aconteceu na noite deste sábado (7), na Rodovia João Bebe Água

Capital sergipana deve ter céu parcialmente entre muitas nuvens

Lucas, do Bairro Dom Luciano em Aracaju, trilhou um caminho improvável da soldagem à construção de instrumentos musicais. Conheça essa história

Com equilíbrio, é possível aproveitar os quitutes típicos sem culpa

Anúncio foi feito pelo Ministério da Educação neste sábado (7)