Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher é alvo de mais denúncias
Inspeção: Vigilância garante que alguns problemas foram solucionados Cotidiano 28/03/2012 15h52 |Por Fernanda Araujo
Depois de um abaixo assinado entregue ao Ministério Público Estadual, que denuncia problemas sanitários e estruturais do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), a Promotoria de Saúde solicitou que a Vigilância Sanitária fizesse uma inspeção no local para verificar a denúncia, como a utilização de materiais descartáveis e a falta de equipamentos para mamografia.
O órgão técnico responsável pela inspeção informou em audiência, nesta quarta-feira (28), que foi ao local e garantiu que muitas questões de ordem sanitária foram solucionadas. “Denúncias como a utilização de materiais descartáveis, na verdade, se tratam de materiais esterilizáveis, então, não estava compatível com a denúncia, e outros itens como aquisição de novo mamógrafo, tudo isso já foi solucionado. Mas, restam alguns problemas sanitários”, explica a promotora Euza Missano.
Para resolver os problemas restantes, a Vigilância solicitou um prazo de cinco dias para apresentar um relatório técnico ao Ministério. Uma nova audiência foi marcada para o dia 10 de abril para a discussão de um ajustamento de conduta, onde o Caism possa se ajustar à luz da Legislação da ordem sanitária, do que foi apresentado pela Vigilância.
Denúncia
Semelhante denúncia aconteceu em fevereiro deste ano, quando alguns destes problemas foram apresentados pela própria Vigilância Sanitária ao MPE. A exemplo do Caism está reutilizando material descartável; haver equipamentos quebrados no setor de mamografia; estrutura física comprometida e atraso de entrega dos exames por falta de computadores. O que motivaram fiscalizações no local.
CADI
Servidores do Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (Cadi) que não aderiram à Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe (FHS) estavam temerosos em não serem aproveitados pelo Estado, podendo ter prejuízos financeiros com o surgimento da Unidade de Pronto Atendimento. “Já foi passado ao secretário adjunto que não existirá nenhum prejuízo financeiro à essas pessoas, todos eles serão aproveitados pelo Estado na condição que se encontram hoje”, esclarece Euza Missano. Segundo a FHS a previsão para o surgimento da UPA é no final de abril deste ano.
Ainda segundo a promotora, o Ministério Público tomou conhecimento pela imprensa, de questionamentos sobre a suspensão do Centro de Imagem e Diagnóstico do Cadi. “Já foi assegurado pelo secretário que não há nenhum prejuízo porque todos os instrumentos de imagem e exame de diagnóstico, a exemplo de ultrassonografia e mamografia estão no Caism, no Cadi apenas aparelhos de ressonância magnética”. O procedimento para apurar o fluxo de realização das atividades nos exames de ressonância magnética está também em tramitação no MPE.


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