Comerciários e patrões retomam discussões, mas não há avanços
Cotidiano 22/08/2012 17h01 |Por Fernanda Araujo
Os comerciários e empresários do ramo do comércio retomaram a discussão sobre o acordo salarial, entre outros assuntos, nesta quarta-feira (22). Porém, não obteveram avanços. Segundo o presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse), Ronildo Almeida, a reunião não atingiu a expectativa desejada da categoria.
“Na mesa de negociação, o setor patronal retroagiu. Os trabalhadores não aceitam retrocesso. Queremos as nossas conquistas asseguradas, procuramos o melhor para o nosso futuro, pois quem tem a oferecer é o setor patronal. Mas eles não discutiram nada de novo e não alegam nada porque não tem argumentos”, afirma.
Ronildo contesta ainda que os patrões querem impor o banco de horas da forma que eles bem entendem e que o trabalhador faça hora extra sem receber. Além disso, retiram as conquistas dos trabalhadores, como o direito as férias, feriados, gratificações e licença médica.
“Queríamos discutir a ratificação de banco de horas para só depois começarmos a negociar, por exemplo, o pagamento de horas extras e o código de conduta principalmente para as multi nacionais. Mas eles nem observaram isso. Os patrões têm usado as redes sociais para falar mal de mim, mas que fique bem claro, nós não acovardaremos”. Os comerciários pedem a mesma negociação entre o setor patronal e os comerciários do município de Tobias Barreto, os quais conseguiram fechar o acordo.
Segundo o presidente da Fecomse, no dia 28 os comerciários irão receber a contraproposta do setor patronal. Após cinco dias os comerciários irão responder e se reunir novamente no dia 5 de setembro na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
Negociação
Os comerciários reivindicam 30 dias de férias, a garantia de emprego no retorno ao trabalho após 45 dias de licença médica e a produtividade. Eles querem também que todo o empregado que recebe acima do piso da categoria, tenha o direito adicional mensal de 6% de produtividade. Além disso, direito aos feriados.
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