Comissão realiza audiência pública sobre telefonia móvel em Sergipe
Número de reclamações é "chocante", conforme Procon-SE Cotidiano 21/08/2012 15h00 |Por Elisângela Valença
A Comissão de Comunicação e Energia da Assembleia Legislativa de Sergipe realizou uma audiência pública sobre os serviços prestados pelas operadoras de telefonia móvel em Sergipe. A audiência contou com a presença de representantes de comunidades sergipanas, das quatro operadoras de telefonia móvel que atuam em Sergipe, do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel e Pessoal (Sinditele Brasil) e do Procon-SE. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não compareceu à audiência.
O diretor do Sinditele Brasil, Luiz Melo, em sua explanação, informou que há investimentos previstos para o setor no valor de R$ 20 milhões, a serem aplicados até 2014, em mapeamento de demanda, aprimoramento do atendimento, implantação da 4ª Geração (4G), entre outros serviços. Para este ano, já foram liberados R$ 4 milhões. O diretor informou ainda que, pelo edital para concessão do serviço, as operadoras têm a obrigação de atender 80% da área-sede, ou urbana, do município onde atuam.
Informações como esta acabaram chocando os presentes, como o deputado Antônio dos Santos. “Se eu fosse representante de uma operadora de telefone, teria vergonha de ouvir tanta reclamação. É preciso mudar esta realidade e com brevidade. Isso é concessão pública e quem está prejudicado é o povo”, disse o deputado.
De acordo com dados apresentados pela diretora do Procon-Se, Gilza Brito, de 2 de janeiro a 18 de agosto deste ano, foram instalados 931 processos administrativos contra as operadoras que atuam em Sergipe. “Este número é chocante. E este não é o número de denúncias recebidas, são apenas de processos iniciados por denúncias que não tiveram conciliação ou resolução anterior”, explica a diretora. Destes números, 338 processos foram contra a Vivo, 299 contra a Claro, 181 contra a Oi e 113 contra a TIM.
Representantes de comunidades como Colônia 13, em Lagarto, e Feirinha, em Santa Luzia do Itanhy, disseram que a telefonia móvel praticamente não funciona nestes locais. O representante de Feirinha disse que tem que subir em árvores para pode falar ao celular.
Os representantes das operadoras se pronunciaram dizendo que têm se empenhado em melhorar seus serviços, investindo em atendimento e infraestrutura. Durante as apresentações, representantes de duas operadoras tiveram dificuldades de acessar arquivos em tablets e smartphones.
Na avaliação do deputado João Daniel, presidente da Comissão de Comunicação e Energia, a audiência foi positiva, pois contou com a representação da população e das operadoras. “Vamos continuar acompanhando esta situação e cobrando das operadoras melhorias para não prejudicar ainda mais a população”, disse.


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