Corpo carbonizado em viaduto de Aracaju é identificado como de presidiário baiano
Polícia Científica confirma que vítima é André Oliveira Santos, o “Baleado”; DHPP investiga crime Cotidiano | Por F5 News 04/09/2025 14h54 |Exames periciais confirmaram que o corpo encontrado amarrado e carbonizado na última terça-feira (2), às margens de um viaduto na Avenida Marechal Rondon, Zona Oeste de Aracaju, pertence ao presidiário baiano André Oliveira Santos, conhecido como “Baleado”. A vítima estava em liberdade condicional do Conjunto Penal de Lauro de Freitas (BA), onde tinha passagens por crimes como roubo qualificado e apropriação indébita. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (4).
Segundo a Polícia Científica de Sergipe (PCi), a identificação só foi possível após um processo detalhado realizado no Instituto Médico Legal (IML). O coordenador-geral de perícias, Victor Barros, explicou que, devido ao estado de carbonização, foi necessário o trabalho dos papiloscopistas, que aplicaram técnica de hidratação das papilas dérmicas dos dedos para possibilitar a coleta das impressões digitais. As informações foram inseridas no banco de dados nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, confirmando a identidade da vítima.
“Após a identificação, tentamos contato com familiares pelos números disponíveis em nossos cadastros, mas não obtivemos retorno. Solicitamos que os familiares compareçam ao IML para a liberação do corpo”, destacou Victor Barros.
Sobre a causa da morte, a PCi informou que os exames necroscópicos estão em andamento. “Diante do estado do corpo, ainda não foi possível determinar a causa do óbito. Estamos analisando amostras pulmonares e das vias aéreas para verificar se ele estava vivo no momento do incêndio, além de realizar exames toxicológicos e complementares”, explicou o coordenador.
Desde a localização do corpo, as Polícias Civil, Militar e Científica realizam diligências para reunir informações e provas que contribuam com a investigação. O caso está sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias do crime.
A Polícia reforça que informações e denúncias podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido.





