Desfile Cívico: confira como foi a experiência de estudantes de Sergipe | F5 News - Sergipe Atualizado

Independência do Brasil
Desfile Cívico: confira como foi a experiência de estudantes de Sergipe
A participação no evento evoca sentimentos de gratidão, alegria e amor à Pátria
Cotidiano | Por F5 News 07/09/2023 08h00 |


Na tradição brasileira, o feriado de 7 de setembro agrega um público significativo em torno do desfile cívico que celebra a independência do Brasil e rende homenagens à pátria. Em Aracaju, o evento é realizado na avenida Barão de Maruim, onde, segundo o Governo de Sergipe, 56 escolas estaduais e 24 instituições e escolas municipais irão participar das apresentações, juntando-se às corporações militares que marcam presença infalível nos desfiles.

Porém, além dos que estão na avenida, esse evento evoca emoções naqueles que já desfilaram, memórias que incluem gratificação pessoal, beleza e cidadania.  

 É desta forma que a estudante Mariana Freitas relembra as suas três participações no desfile cívico-militar durante o ensino médio. “Sempre que a gente ensaiava ou tocava, começava com um comando do nosso instrutor e isso já me causava arrepios, já que era um momento em que estávamos comemorando a independência do Brasil de uma forma muito alegre, muito organizada e admirada por muitas pessoas. Isso me trazia sentimento de satisfação, muito orgulho acima de tudo e prazer em estar representando a escola nessa data importante e ver as pessoas, independente do clima, prestigiando e aplaudindo. Então, eu sempre tentava passar essa alegria com um sorriso no rosto, independente de nervosismo”, relatou em entrevista ao F5 News.

Apesar das boas lembranças, a estudante também recorda os desafios sucessivos, que passavam pela confecção de figurino até as rotinas de ensaio, mas ela destaca o sentimento de gratidão, ao fim do desfile. . 

“No meu último ano do ensino médio, não tive condições financeiras de comprar a minha roupa, então decidi fazer um festival de picolé junto com a escola, que permitiu que acontecesse para ajudar a mim e a mais meninas do corpo coreográfico para comprar as nossas roupas”, disse ao portal.

Mariana lembra que, aos sábados, os ensaios começavam às 9h e terminavam às 16h. "Era esforço de todas as partes. Sem a banda não tinha o corpo coreográfico; sem o corpo coreográfico a banda não tinha como acertar o tempo das músicas", registra.

"Eu lembro que a gente tinha uma ordem de músicas, então sempre entregávamos o papel para o músico que estava puxando fazer a ordem e a gente fazia a ordem das coreografias. Todas as músicas, antes de começar, tinham sua marcação, era tudo muito específico e a gente precisava ter muita dedicação para que tudo acontecesse”, complementa.

Já para a estudante Letícia Reis, participar do desfile cívico foi uma forma de melhorar a timidez e criar uma certa disciplina. “Eu era muito envergonhada, tanto que nunca quis participar de nada disso porque teriam pessoas olhando para mim. Mas tinham poucos alunos disponíveis, então acabei aceitando", disse ao F5 News.

"Foi uma experiência sensacional porque, na hora do desfile mesmo, você só se preocupa em acertar as coreografias e chegar até o final. Não consegui fazer em outros anos, mas guardo a experiência com muito carinho”, afirmou ainda.  

Letícia contou também que, mesmo antes de desfilar, sempre gostou de assistir às apresentações. “Eu achava tudo lindo, ainda acho na verdade, porque você vê aquela coreografia sincronizada, todo mundo andando na mesma linha. É muito bonito. Depois que pude fazer parte, entendi que só é bonito porque dá muito trabalho, talvez seja dessas coisas que a gente precisa fazer na vida para sentir por alguns instantes como é se dedicar tanto a algo”, relatou. 

O estudante Gabriel Andrade teve uma experiência diferente com o desfile, já que era algo obrigatório na escola onde estudava e ele não fazia parte do corpo coreográfico. “Foi um misto de sensações participar do desfile porque, ao mesmo tempo em que eu estava muito nervoso, não queria fazer feio na frente das pessoas que estavam assistindo e muito menos na frente dos meus colegas que estavam comigo. A vantagem é que não tinha a pressão de marchar de forma sincronizada, já que ficávamos na parte final do desfile. Então, apenas representava o colégio usando a farda”, disse ao portal.

Gabriel contou ainda que enxerga o desfile cívico como algo de extrema importância em relação à memória nacional. “É algo que ajuda a fortalecer o espírito patriótico, não em um sentido eleitoral, mas algo que é nosso, é do Brasil. Estamos celebrando uma data importante, a independência do nosso país, então é importante manter acesa essa chama, esse espírito coletivo nacional”, analisa. 
 

Edição de texto: Monica Pinto
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