Entenda como funciona a química do protetor solar na pele
Especialistas explicam quais fórmulas são usadas nos filtros e como elas podem proteger a pele de manchas, câncer e envelhecimento Cotidiano | Metrópoles 18/08/2025 13h00 |O protetor solar é um dos aliados mais eficazes contra o envelhecimento precoce e o câncer de pele, mas seu funcionamento vai muito além da camada que vemos na superfície. A proteção depende de uma fórmula elaborada, que combina compostos capazes de absorver, refletir ou dispersar a radiação ultravioleta (UV), reduzindo os danos causados pelo sol.
Segundo o químico industrial e membro do Conselho Federal de Química (CFQ), Ubiracir Fernandes Lima, esses ativos se dividem em dois grupos:
- O primeiro reúne substâncias como a avobenzona e a oxibenzona, que absorvem a radiação e a transformam em energia térmica, e estão presentes nos filtros químicos.
- O segundo é formado por compostos como dióxido de titânio (TiO₂) e óxido de zinco (ZnO), que funcionam como uma barreira física, refletindo e dispersando a luz solar. Esses estão presentes nos filtros físicos, também chamados de minerais.
O impacto dessa proteção é visível — ou melhor, perceptível com o passar dos anos. A radiação solar, especialmente entre 10h e 14h, pode acelerar a formação de rugas, provocar manchas e aumentar o risco de câncer de pele. O dermatologista Reinaldo Tovo, do Hospital Sírio-Libanês, explica que isso ocorre porque os raios UV comprometem as fibras de colágeno e causam alterações na pigmentação.
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