Especialista explica importância do monitoramento remoto em casas e empresas
Pesquisa aponta que aumentou o número de residências com esse tipo de proteção Cotidiano | Por Gabriel Ribeiro 14/01/2024 15h00 |Em um mundo cada vez mais conectado e complexo, a segurança é uma prioridade absoluta para muitas pessoas e empresas. Nesse contexto, o monitoramento remoto tem se tornado uma ferramenta cada vez mais utilizada para proteger vidas e patrimônios.
De acordo com uma pesquisa da Grand View Research, o mercado global de monitoramento remoto deverá crescer de US$ 152,6 bilhões em 2022 para US$ 258,9 bilhões em 2028, a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 7,4%.
No Brasil, o uso de monitoramento remoto também está crescendo. De acordo com uma pesquisa da Statista, o número de residências com sistemas dessa natureza aumentou de 12,5 milhões em 2019 para 15,6 milhões em 2022.
Falando ao F5 News, o engenheiro eletricista Adolfo Rodrigues, diretor de Tecnologia do Grupo Multserv, explica a crescente acolhida ao monitoramento remoto nos dias atuais. Ele enfatiza que o sistema, seja residencial ou comercial, desempenha um papel fundamental no cenário atual da segurança, destacando três razões principais: dissuasão, pronta resposta a eventos e proteção à propriedade.
"A presença de sistemas de segurança, como câmeras de vigilância, sensores, cercas elétricas e outros, traz um grande potencial no desencorajamento de infratores em tentar cometer crimes como furto ou vandalismo. Além disso, cria uma sensação de segurança para moradores, funcionários e clientes, impactando positivamente no bem-estar e produtividade", destaca Rodrigues.
"A monitorização remota permite aos proprietários e gestores supervisionarem suas propriedades de praticamente qualquer lugar, oferecendo inúmeros benefícios tanto para empresas, quanto para residências. São benefícios como o aumento da segurança, prevenção de crimes, tranquilidade na operação ou na manutenção do local, economia de custos e uma gestão melhorada dos negócios", afirmou ainda.
A tecnologia de detecção, segundo Rodrigues, passou por consideráveis avanços nas últimas décadas, impulsionada pela popularização e redução de custos de componentes. Detectores infravermelho, micro-ondas e câmeras de segurança evoluíram, proporcionando detecção precoce e alta qualidade na identificação de ameaças.
Os sistemas avançados, como câmeras inteligentes e sensores de movimento, trazem independência do fator humano, detecção antecipada e capacidade de diferenciação, cita ainda.
Adolfo Rodrigues ressalta que a combinação de diferentes sistemas é importante para uma proteção eficaz e coloca a integração com a IoT (Internet das Coisas) como uma tendência importante no monitoramento remoto. Segundo ele, essa tecnologia permite a conexão de dispositivos e sensores a uma rede, permitindo o monitoramento e o gerenciamento de sistemas de segurança de forma remota e automatizada.
"A integração com a IoT melhora a eficiência, permitindo personalização de alertas, integração de dispositivos diversos e aprendizado de máquina. Isso resulta em sistemas mais inteligentes, reativos e adaptáveis", disse ao F5 News.
Apesar dos benefícios, Rodrigues alerta para a necessidade de equilibrar proteção e respeito à privacidade. Especialistas buscam garantir uma implementação ética e transparente, em conformidade com a legislação, como a LGPD, para abordar preocupações sobre o uso inadequado de dados.
"A monitorização remota oferece segurança, prevenção de crimes, economia de custos e gestão eficiente. Desafios incluem questões de privacidade, integração complexa e custos iniciais. Recomenda-se o envolvimento de especialistas para maximizar benefícios e superar desafios", afirma Adolfo Rodrigues.





