Falta explicação para gasto de R$ 1,3 milhão da Caixa Beneficente
Investigações da junta interventora foram finalizadas Cotidiano 17/10/2011 14h23 |Por Márcio Rocha
As investigações realizadas pela junta interventora da Caixa Beneficente da Polícia Militar de Sergipe foram finalizadas. O processo de apuração da aplicação dos recursos da instituição avaliou os gastos de mais de R$ 10,2 milhões do organismo no período entre os anos de 2007 a 2011, quando a instituição estava sob comando do conselho gestor, composto por três militares. Neste período, o sargento Jorge Vieira fazia parte da equipe diretiva.
Segundo o interventor, o coronel Manoel Messias dos Anjos, o relatório foi enviado aos responsáveis. Os solicitantes da intervenção e os citados pela junta interventora como provocadores dos gastos da instituição.
O coronel assegurou que o montante aferido não conseguiu encontrar explicação para o gasto de R$ 1,3 milhão, dinheiro que não tem comprovação de prestação de contas. Os membros do conselho fiscal também estão de posse do relatório final. Foi estabelecido um prazo de 15 dias úteis para defesa dos coronéis Brito e Péricles, do tenente Toledo, dos sargentos Vieira e Edgard e do cabo Palmeira, citados no processo.
Edgard Menezes, sargento da PM citado na investigação, questiona a lisura do processo. Segundo ele, a intervenção começou desacreditada por ter à frente o coronel da PM Dos Anjos, que foi afastado da instituição com suspeita de irregularidades na Caixa Beneficente. Os documentos que foram analisados estavam todos na sede da entidade e, segundo Edgard, pastas com notas fiscais e documentos da gestão afastada para intervenção, foram subtraídas.
“Sumiram pastas com documentos da Caixa. A investigação tem a finalidade de prejudicar a mim e ao sargento Vieira, tem a intenção de manchar a nossa imagem. Com os documentos na mão, o coronel Dos Anjos pode muito bem fazer sumir documentos para nos prejudicar. Ele pode fazer o que quiser”, disse Edgard ao F5 News.
Segundo Edgard, o coronel José Péricles, ex-comandante da PM e participante do conselho gestor com Vieira e Palmeira, foi o mentor da intervenção. Contudo, não havia atentado para seu trabalho como gestor, já que ele também foi citado para dar explicações do dinheiro que supostamente desapareceu.
“O coronel Péricles, que planejou tudo, se deu mal com a trama maléfica dele, pois também foi citado no processo interventor, para dar explicações. Nós trabalhamos com boa fé pelos homens da corporação. Enquanto o coronel Dos Anjos estava envolvido em falcatruas quando saiu da Caixa Beneficente. E há de colocar o detalhe, eu fui citado. Como se eu nunca fui gestor da entidade? O que me faz feliz é que a nossa associação, a AMESE, a cada dia ganha mais sócios, pois os militares acreditam em nosso trabalho”. Concluiu o sargento Edgard.


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