Por Sílvio Oliveira

Greve dos condutores do Samu já dura 21 dias

O Sindicato dos Condutores do Samu de Sergipe (Sindconan/SE) registrou na Delegacia Plantonista, no último sábado (01), um boletim de ocorrência contra o controlador de frota de plantão. A decisão foi tomada porque, segundo o presidente do sindicato, Adilson Ferreira, o controlador não quis receber a lista de funcionários que estariam em greve no final de semana e ameaçou os grevistas com o corte de ponto. "Ele disse que se não voltassem ao trabalho, iria cortar o ponto. Infringiu a lei de greve. É proibido ameaça”, afirmou.

Nos últimos dias, com a paralisação das atividades de condução de pacientes, a população tem sentido a falta de ambulâncias de alta complexidade. Em um dos casos, uma senhora teve o filho em casa, por falta de condução. Num outro episódio, uma outra mulher denunciou que o marido faleceu, pela demora na chegada da ambulância, superior a 30 minutos.

Os condutores do Serviço Atendimento Móvel de Urgência estão em greve desde o dia 13 de agosto, ou seja, há 21 dias.  Eles querem que no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) seja enquadrado o nivel de apoio, com vencimentos enquadrados em subgrupos. “Há uma tabela de nível de categoria, que reajusta o salário dos profissionais em mais de 100%, devendo compor um dos itens do PCCV da área de saúde”, informou Adilson Ferreira.

Na categoria GH2, que enquadra o nível de apoio, o vencimento deverá ser de R$ 1.020 iniciais, porém criará um subgrupo denominado GH2 1, enquadrando os profissionais de nível de apoio em emergência, com vencimento inicial de R$ 2.460. Os condutores do Samu seriam enquadrados justamente no nível de emergência.

Foto: F5 News (ilustração)

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