Lojas do Centro de Aracaju são alvos de roubos e arrombamentos | F5 News - Sergipe Atualizado

Lojas do Centro de Aracaju são alvos de roubos e arrombamentos
Polícia Militar confirma falta de efetivo para suprir a necessidade
Cotidiano 26/08/2012 12h30 |


Por Sílvio Oliveira

As lojas do Centro de Aracaju têm sido alvo constante de roubos, pequenos furtos e arrombamentos das casas comerciais. Em determinadas áreas, há empresários e comerciantes que têm no currículo mais de 10 boletins de ocorrências, principalmente supermercadistas, farmacêuticos e donos de postos de gasolina.

No centro logístico localizado entre as ruas Laranjeiras e João Pessoa, o problema está nos  pequenos roubos, muitos deles à luz do dia. Durante a noite, o arrombamento é a forma de cometer o delito, levando tudo que se pode das casas comerciais. “Fomos assaltados duas vezes. Na primeira, o prejuízo girou em torno de R$ 4 mil. Os assaltantes à mão armada renderam os funcionários e levaram mercadorias”, contou Luciana Chagas, gerente de uma loja de telefones celulares.

Como o calçadão da rua Laranjeiras é menos movimentado que o da rua João Pessoa, não há uma loja que não tenha sofrido prejuízos com assaltos e roubos.  “Entraram na loja pelo telhado e levaram mais de R$ 3 mil em mercadorias”, afirmou Luiza Gomes, gerente de uma loja de roupas.

Em uma loja de departamento também situada entre os calçadões, Edna Cunha, gerente, informou que os assaltos acontecem  geralmente depois das 18h, quando lojas menores fecham e as de departamentos, a exemplo de C&A, Riachuelo, Americanas, Esplanada e Marisa continuam abertas. “Não há policiamento depois desse horário. Temos fiscalização de prevenção de perda interna. Eles esperam os policiais saírem e praticam os assaltos”, contou.

Nas imediações dos mercados Albano Franco e Thales Ferraz, o problema envolve o consumo de drogas à beira-rio, fazendo da área uma zona de perigo. “Passo por aqui todos os dias e uma vez saiu um rapaz de dentro dessa base de cimento e roubou minha bolsa com um revólver”, afirma Maria de Lourdes Santos, doméstica.

Encontro com a SSP

O presidente da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE), Abel Gomes da Rocha Filho, diz não ter dados sobre o aumento do índice de assaltos e arrombamentos em Sergipe, mas aponta que nos últimos três meses aumentou a queixa de empresários do setor de farmácias, postos de combustíveis e supermercados.

Ele lembra que houve uma reunião na última quarta-feira (15) com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e empresários, a fim de que se fomente um maior diálogo entre o Governo e a categoria, além de resolver os casos de violência já registrados. “Falamos sobre a resolução dos casos, distribuição de viaturas, armamento e fardamento de vigilantes, acompanhamento dos casos pela Polícia Civil de inteligência e maior diálogo com os empresários”, elenca.

Abel Gomes solicita o treinamento de balconistas de farmácias e outros estabelecimentos, além dos frentistas, a fim de que eles possam saber como agir nos casos de assaltos e outros delitos.

O presidente da Fecomércio/ SE ainda lembra que o mesmo tratamento disposto pela Secretaria de Segurança Pública à capital sergipana  deve também se estender ao interior do estado, pois, quando se aumenta a segurança na capital, os delitos começam a acontecer em maior grau nos centros comerciais do interior. “Temos empresários de supermercado no interior que foram assaltados mais de quatro vezes”, diz.

Falta de efetivo

O responsável pelo policiamento do Centro da capital, tenente Fábio Alcântara, reconhece qu

e há dificuldade em fiscalizar todo o centro comercial, os bairros 13 de Julho, Siqueira Campos, São José, Getúlio Vargas e Suíça, além das adjacências. “É uma área muito complexa e falta efetivo. A tendência é melhorar com o concurso público”, afirma.

Segundo ele, a maior incidência de furtos e roubas ocorre às 6h e quando os comerciários estão deixando as lojas e se dirigindo aos terminais, por volta das 19h. Muitos desses furtos estão ligados ao consumo de drogas. “Alguns pontos são críticos, como os terminais e os mercados. Temos duas viaturas com dois policiais, das 8h às 20h e outra equipe das 20h às 8h. Temos a ajuda no turno da noite da radiopatrulha e da cavalaria e policiais em dupla nos calçadões”, informa.

Fotos: Sílvio Oliveira/ PM

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