Da Redação

Marcha de estudantes e professores da UFS recebeu outras categorias

Finalizando uma série de atividades alusivas aos 100 dias de greve da Universidade Federal de Sergipe (UFS), estudantes e professores se mobilizaram na praça Fausto Cardoso para uma caminhada no final da tarde desta sexta-feira, 24.

Durante todo o dia foram realizadas ações para chamar a atenção do público e informar sobre as negociações do governo com as universidades. Logo pela manhã aconteceram oficinas de cartazes e pinturas, Cinema, Serviço Social e Teoria Social e mesa de debate sobre “Comissão da Verdade, da Memória e da Justiça”. Pela tarde, foi a vez de oficina de plantas medicinais de Sergipe e da marcha em direção ao Cultart com o forró da Greve na chegada.

“A marcha hoje é resultado do tempo de greve. Os estudantes veem a necessidade de cobrar do governo a negociação para a volta às aulas. Temos o apoio de outras categorias que também estão presentes”, afirmou o estudante Iargo de Souza.

A Central Única dos Trabalhadores se fez presente para apoiar a manifestação. “Não tem perspectiva de negociação. Os servidores técnicos administrativos da UFS retornam às atividades na segunda-feira, mas os outros servidores do Estado não tem perspectiva. O papel da Central é esse, de chamar a atenção da sociedade para a negociação dos trabalhadores”, afirmou Roberto Silva de Souza, vice-presidente da CUT.

Para Adilson Melo, presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), acompanhar as reivindicações de outras categorias é importante. “A gente vem, marcha com eles porque tem parceria com os outros órgãos que estão em greve. Na próxima terça-feira, 28, faremos uma marcha do SAMU até a Assembleia Legislativa para pedir apoio aos deputados e contaremos com a presença de outras categorias”, antecipa.

Na marcha também estiveram presentes representantes da Funasa e servidores da saúde.