Médico se recusa a realizar parto e criança morre dentro da mãe
Obstetra também é acusado de subtrair um recém-nascido em 2011 Cotidiano 27/08/2012 07h29 |Por Marcio Rocha
Após chegar ao hospital da cidade de Tobias Barreto, a agricultora Evacir Prado Costa, de 34 anos, tentou dar à luz ao bebê que esperava e teve atendimento negado pelo obstetra de plantão.
Segundo a mãe, o médico Pedro Lourenço Simões se negou a realizar o parto e encaminhou Evacir para à maternidade do município de Lagarto, com o argumento indicando que o parto era de risco. “O doutor Pedro Simões não quis fazer meu parto, dizendo que era de risco e me mandou pra Lagarto, a 70 quilômetros de distância, dizendo que eu poderia chegar até lá.”, disse Evacir.
De acordo com Evacir, ao chegar em Lagarto, não houve problemas em seu atendimento e que o médico lá deu prioridade para lhe atender, mas informou que a criança estava morta. “O médico disse que meu parto não era de risco, pois tinha uma dilatação normal. Mas, quando cheguei, o médico constatou que minha filha estava morta.”, afirmou a mãe.
O médico em questão, Pedro Simões, foi envolvido no mês de agosto de 2011 em um caso de subtração de menor. Simões negociou com uma adolescente de 15 anos o seu filho recém nascido para levá-lo para um casal em São Paulo. A menor mudou de ideia e prestou queixa na polícia contra o médico, que abandonou a criança na porta de um radialista na cidade de Tobias Barreto, após perceber a repercussão do caso.
Segundo informações da polícia, o médico responde processos pela subtração do menor e coação da mãe. Sobre a recusa no atendimento, a Secretaria de Estado da Saúde se pronunciou indicando que serão tomadas as providências após averiguação do atendimento e sua recusa.
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