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Médicos ameaçam paralisação
Categoria espera posição da PMA sobre pauta de reivindicações até o dia 29
Cotidiano 02/08/2011 17h04 |


Por Silvio Oliveira

Os médicos da Rede Municipal de Saúde estarão em mobilização permanente até o dia 29 de agosto e caso o prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) não sinalize em cumprir parte da pauta de reivindicação, paralisarão as atividades no dia 1º de setembro. A decisão foi tomada em assembeia realizada no Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) na tarde desta terça-feira (02). Também foi aprovada a participação da categoria nas negociações da mudança do Samu municipal para o Samu estadual.

A assembleia teve dois momentos: o primeiro com os médicos do serviço municipal e o segundo com toda a categoria para decidirem as mudanças no Estatuto que rege o Sindicato. A mudança acontecerá como forma de englobar não somente a categoria do serviço privado, mas o público nas esferas federal, estadual e municipal nos 75 municípios sergipanos.

 

Segundo o presidente do Sindimed, José Menezes, no Samu municipal há 22 médicos estatutários e três em contrato de prestação de serviço. Com a cessão do serviço de urgência para o Estado, Menezes acredita os médicos terão que optar entre permanecer na rede municipal como emergencistas ou serem cedidos à Fundação Hospitalar de Saúde, entidade que administra o serviço na esfera estadual. “As escalas são para serem mantidas onde estão atualmente, os médicos deverão atuar na região metropolitana e a Fundação Hospitalar é a gestora”, resumiu.

 

O presidente ainda informou que a prefeitura criou uma Comissão de Discussão publicada no Diário Oficial nº 2727, em 5 de maio, para elaborar o novo Projeto de Lei dos servidores municipais, porém, para sua estranheza, três dos nomes que compõe a comissão são do Sepuma: Nivaldo Fernandes, Getúlio e Professor Pitanga. “Manifestamos nossa indignação ao secretário Silvio Santos, pois que todas as categorias deverão ser contemplados”, afirmou.

Conduzindo também a assembleia, o médico João Augusto ressaltou a importância da participação da categoria na reunião do dia 29 de agosto e disse que os médicos não poderão fechar os olhos, caso o prefeito de Aracaju continue na inércia. “Precisamos tomar providências. Se não houver um ponto positivo, paralisaremos as atividades”, confirmou.

Os médicos também debateram o chamamento de 245 novos profissionais para 109 vagas municipais, bem como os salários para 2012 e a opção da fragmentação de férias, hoje não aceita pela gestão, mas que é observada pela categoria como uma opção.  “Caso o prefeito não conceda incentivos aos novos médicos que irão ingressar na rede, será como os outros concursos. Assume, mas ninguém fica”, analisou  José Menezes.

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