A Polícia Civil informou que está investigando o suposto atentado contra Isadora Sukita (PT), pré-candidata à Prefeitura de Capela, Sergipe. O fato teria ocorrido na tarde desta quarta-feira (24), na zona rural do município. 

Reprodução Redes Sociais

Um boletim de ocorrência por tentativa de homicídio foi registrado na Delegacia de Capela. Segundo a denúncia, Isadora e pessoas da sua equipe estavam gravando vídeos para as redes sociais.

Em determinado momento, um veículo teria se aproximado e dois homens desembarcado. Um deles estaria portando uma pistola e começado a gritar: “eu só quero o Carlinhos!”. Assustados, a pré-candidata e sua equipe fugiram do local.

Um vídeo, que seria do momento após a tentativa de homicídio, foi publicado nas redes sociais do ex-prefeito Manoel Sukita, pai de Isadora. Nele, é possível ver a pré-candidata dentro do seu automóvel saindo do local do suposto atentado. 

No vídeo, é possível ver um veículo branco com dois homens do lado de fora, que seriam os supostos criminosos. "Isso não vai parar a gente. Por que existe polícia e justiça neste País", disse Isadora na publicação.

Silvany se posiciona
A prefeita de Capela, Silvany Mamlak, também usou as redes sociais para se manifestar sobre o episódio. Ela disse que também já foi vítima de violência e que não tolera esse tipo de postura. "Seja essa pessoa de qualquer um dos quatro agrupamentos políticos que disputam as eleições deste ano", afirmou.
 
Silvany solicitou que as providências sejam tomadas para que os fatos sejam esclarecidos. "Tenho total convicção de que a Secretaria de Segurança Pública e as forças de segurança estarão de pronto na investigação do fato. nossa terra é de homens e mulheres de bem, onde não há espaço nem para violência, nem para a mentira", completou a prefeita.

Sukita
Essa não é a primeira vez que o nome de Manoel Sukita está envolvido em uma denúncia deste tipo. Em 2017, o ex-prefeito, então casado com a Silvany Mamlak, denunciou um suposto vandalismo na Prefeitura de Capela durante a transição da gestão de Ezequiel Leite.

Após investigações, peritos do Instituto de Criminalística concluíram que o ato foi simulado. Um ex-funcionário da Prefeitura afirmou em acareação que Sukita seria o responsável pela falsa denúncia. O intuito seria de macular a gestão anterior e justificar o decreto de situação de emergência na qual a cidade se encontrava.